São Paulo, terça-feira, 25 de novembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Crítica

Diretores lançam visões diferentes sobre a guerra

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"A Espiã" (TC Pipoca, 22h; não indicado a menores de 16 anos) e "O Resgate do Soldado Ryan" (TC Premium, 23h40; não indicado a menores de 16 anos) são filmes de guerra com destinos diferentes.
O primeiro, que marcou o retorno de Paul Verhoeven à Holanda, foi recebido com muitas restrições, em parte devido ao hábito adquirido com o tempo de, em matéria de cinema, só acreditarmos no não crível. Ali temos a história de uma jovem judia que toma parte na Resistência, sem por isso deixar de se aproximar de um nazista.
O segundo, ao contrário, causou grande impressão, sobretudo pela cena inicial, do desembarque na Normandia. O que abriu caminho para uma operação de guerra (o resgate, justamente) em que Spielberg mostra uma visão bastante tradicional da guerra, como lugar de grandes heroísmos.
Com o tempo, fica a impressão de que filmes como "Soldado Ryan" tendem a envelhecer mostrando mais seus defeitos do que as virtudes. O oposto ocorre com "A Espiã".


Texto Anterior: Série: Venezuelana mostra Veracruz, no México
Próximo Texto: Resumo das novelas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.