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MEC reconhece alunos circenses
DA REPORTAGEM LOCAL
Em novembro do ano passado,
o Ministério da Educação, por
meio da Secretaria de Educação
Média e Tecnológica, passou a reconhecer como técnico em arte
circense os formandos da Escola
Nacional de Circo, no Rio.
O reconhecimento pelo MEC
(portaria nš. 219, de 11/11/2003)
vem a calhar com o início das atividades do Cefac em São Paulo.
A Escola Nacional de Circo
completa 22 anos em maio. Pertence à Fundação Nacional de Artes, a Funarte, órgão do Ministério da Cultura. Não é à toa que a
cena circense carioca é agitada,
com grupos como a Intrépida
Trupe e o Teatro de Anônimo.
No país, o filão pedagógico do
circo surgiu nos anos 70, com a
extinta Academia Piolin em SP.
Até então, a "escola" dos artistas
era circunscrita à lona, sobretudo
como herança familiar.
Hoje, há escolas em vários Estados, como a baiana Escola Picolino de Artes do Circo e a paulista
Circo Escola Picadeiro (o site
www.pindoramacircus.arq.br é
uma ótima fonte sobre essa arte).
"A médio prazo, queremos
transformar o Cefac numa faculdade de artes circenses", afirma
Alex Marinho, diretor do Galpão
do Circo.
Segundo Rodrigo Matheus, é o
que já ocorre na Europa, em instituições como o Centre National
des Arts du Cirque, em Châlons-sur-Champagne, na França, e o
National Institute of Circus Arts,
em Sidney, na Austrália.
(VS)
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