São Paulo, segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

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MEC reconhece alunos circenses

DA REPORTAGEM LOCAL

Em novembro do ano passado, o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Média e Tecnológica, passou a reconhecer como técnico em arte circense os formandos da Escola Nacional de Circo, no Rio.
O reconhecimento pelo MEC (portaria nš. 219, de 11/11/2003) vem a calhar com o início das atividades do Cefac em São Paulo.
A Escola Nacional de Circo completa 22 anos em maio. Pertence à Fundação Nacional de Artes, a Funarte, órgão do Ministério da Cultura. Não é à toa que a cena circense carioca é agitada, com grupos como a Intrépida Trupe e o Teatro de Anônimo.
No país, o filão pedagógico do circo surgiu nos anos 70, com a extinta Academia Piolin em SP. Até então, a "escola" dos artistas era circunscrita à lona, sobretudo como herança familiar.
Hoje, há escolas em vários Estados, como a baiana Escola Picolino de Artes do Circo e a paulista Circo Escola Picadeiro (o site www.pindoramacircus.arq.br é uma ótima fonte sobre essa arte).
"A médio prazo, queremos transformar o Cefac numa faculdade de artes circenses", afirma Alex Marinho, diretor do Galpão do Circo.
Segundo Rodrigo Matheus, é o que já ocorre na Europa, em instituições como o Centre National des Arts du Cirque, em Châlons-sur-Champagne, na França, e o National Institute of Circus Arts, em Sidney, na Austrália.
(VS)

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