São Paulo, segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Hoje, cantora concorda com embargo ao disco

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Responsável pelo embargo de "Tutti-Frutti", André Midani, então diretor da gravadora Philips, diz que não lembra os motivos que o levaram a tomar a atitude. Mas faz uma breve antologia do período conturbado por que passava a jovem Rita Lee e dá pistas do que pode ter acontecido na ocasião.
"Apesar da sua coragem e determinação, a saída dos Mutantes foi muito sofrida em vários níveis: as constantes provocações do Arnaldo [Baptista] e do Sergio [Dias], a natural insegurança que essa radical mudança provocava, o novo caminho artístico solitário que justificasse e celebrasse essa evolução, as cruéis dúvidas entre seus propósitos criativos e nossas solicitações estratégicas e comerciais", enumera.
"Possivelmente, essas turbulências se infiltraram na sua interpretação artística provocando ou justificando minha decisão. De todo modo, a própria Rita declarou recentemente que me agradecia por tê-la tomado", conta Midani.
Rita confirma. "Graças a Deus não rolou de lançarem aquela merda", ataca.
"Se bem me lembro, tudo lá soava numa rotação mandrix, arrastadão pra caramba, sonolento, bocejante. Imagine, iria sujar minha fama de "bad girl" com minha neta que adora uma pauleira." (MP)



Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Nomadismo une jovens artistas em mostra no CCBB
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.