São Paulo, Sexta-feira, 26 de Março de 1999
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FILMES - INÁCIO ARAUJO

PUNHOS DA JUSTIÇA
Bandeirantes, 13h. (Fist of Justice). EUA, 1994, 95 min. Direção: Kim Bass. Com Marjean Holden, Cory Everson, Sam Jones. Depois de falhar em missão importante, uma agente de elite vê seu mundo desmoronar. Quando descobre uma trama para desmoralizá-la, junta o pai (ex-tira), o namorado faixa-preta e vai à luta.

PROCURA-SE GAROTAS GOSTOSAS
SBT, 14h.
(Miami Models). EUA, 1994, 90 min. Direção: Paul Madden. Com Jeff Mustard, Kelly Rizzo, Jennifer Langdon. A história diz respeito a chofer que aproveita viagem do chefe e contrata cinco garotas burras e bonitas. O objetivo é usá-las nos golpes que pretende aplicar. O erro de concordância no título brasileiro é um desses que ajudaram a fazer a fama do professor Pasquale. A promessa é de que esse seja o primeiro de uma longa série de erros cinematográficos. A vulgaridade da premissa é assombrosa.

O MÁSKARA
Globo, 15h40.
(The Mask). EUA, 1994. Direção: Charles Russel. Com Jim Carrey e Cameron Diaz. Bancário se transforma em um irresistível conquistador ao vestir uma máscara viking que encontra na rua. Os efeitos especiais são muito bem utilizados e conseguem integrar personagens de carne e osso à idéia de desenho animado. Também é destaque a atuação de Carrey, mas não deixe de prestar atenção na boa trilha sonora e nas curvas da bela Cameron Diaz.

LINHA VERMELHA
Bandeirantes, 21h30.
(Deathline). Inglaterra, 1997, 94 min. Direção: Tibor Takács. Com Rutger Hauer, Mark Dacascos. Equipe de cientistas consegue, em Moscou, trazer de volta à vida homem assassinado. O finado dedica-se, a partir daí, a buscar de forma maníaca as pessoas que o mataram e roubaram. Bem, os cientistas podiam ter ressuscitado Stalin.

COMO AGARRAR UM MARIDO
SBT, 22h.
(House Sitter). EUA, 1992, 100 min. Direção: Frank Oz. Com Steve Martin, Goldie Hawn e Dela Delany. Arquiteto desiludido amorosamente chora suas mágoas para uma garçonete húngara. Ela deixa seu apartamento e se instala na casa que ele havia construído para a ex-noiva e acabam se apaixonando.

BACHIANAS BRASILEIRAS - MEU NOME É VILLA-LOBOS
Cultura, 22h30.
Brasil/Alemanha, 1979. Direção: José Montes-Baquer. Com Rildo Gonçalves, Amilton Monteiro, Célia Olga Benvenutti. Reconstituição da vida do compositor, das viagens pelo interior do Brasil para recolher músicas folclóricas à ligação com o governo Vargas, passando por sua participação na Semana de Arte Moderna, de 1922. O personagem garante o interesse.

INTERCINE 1
Globo, 1h15.
Entre "Paixão Diabólica" (Canadá, 1994, de Douglas Jackson, com Maryam D'Abo, Tod Fennell) e "O Monstro" (Itália/França, 1994, de Roberto Benigni, com Roberto Benigni, Michel Blanc) o espectador e votante escolhe seu programa.

INTERCINE 2
Globo, 3h10.
Para fechar a semana, exibe-se o mais votado pelo público entre "Meu Ódio Será Sua Herança" (1969, de Sam Peckinpah, com William Holden, Ernest Borgnine, Robert Ryan, Warren Oates) e "Na Trilha da História" (1994, de Neal Israel, com Dave Thomas, Julia Duffy).

EXPLOSÃO DO SEXO
Bandeirantes, 3h30.
(Broadcast Bombshells). EUA, 1995, 80 min. Direção: Ernest G. Sauer. Com Amy Lynn Baxter, Debbie Rochon. Bela âncora de um programa jornalístico em TV dedicada a coisas do sexo encontra uma rival à altura e, pior, disposta a derrubá-la por todos os meios possíveis. O espectador perguntará: e daí? Daí aparece um maluco disposto a explodir a estação. E novamente será possível perguntar: e daí?

TV PAGA
Cinema para trás

da Redação

"O Baile" (Cinemax, 23h) é uma narrativa sem palavras de cenas da história francesa. Tudo se passa em um salão de baile e, por meio de música e dança Ettore Scola procura dar conta dos acontecimentos.
Até dá, e o filme foi muito bem recebido nos anos 70. Mas sempre fica a pergunta: por que fazer mudo o que poderia ser falado?
Se o cinema sonoro existe, por que não usar seus recursos? Talvez Scola tenha aspirado mesmo ao arcaísmo, ao exercício, como se estivesse no cinema mudo.
Mas sobra alguma coisa de artificial, de "artístico", nessa história: anda-se para trás (o mudo) por falta de perspectiva de andar para frente (as esquerdas nos anos 70, no refluxo de maio de 68).
(IA)


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