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EVENTO
"Diálogos Impertinentes" discute "O Ócio"
DA REDAÇÃO
A série "Diálogos Impertinentes" apresenta hoje, às 21h, debate
sobre o tema "O Ócio", no auditório do Sesc Pompéia (r. Barão de
Bananal, s/nš, esquina com a r.
Clélia, SP).
O encontro, que é promovido
pela Folha, PUC-SP e Sesc e produzido pela TV PUC, tem transmissão pela STV - Rede SescSenac
de Televisão, pelos canais 3 da Net
São Paulo e da Sky, pelo canal 211
da DirecTV e pelo canal 62 da
Cambras.
A edição da série terá as participações da secretária da Cultura do
Estado de São Paulo, Cláudia Costin, e de Jarbas Novelino Barato,
pesquisador associado da escola
do Futuro, da USP, autor de
"Educação Profissional: Saberes
do Ócio ou Saberes do Trabalho?"
(ed. Senac).
A mediação será de Mario Sergio Cortella, professor do departamento de Teologia da PUC-SP,
e do jornalista Oscar Pilagallo, colaborador da Folha e ex-editor
dos cadernos Dinheiro e Sinapse.
Para participar do debate não é
necessária a retirada prévia de
convites; basta comparecer ao
Sesc Pompéia.
Na última edição de "Diálogos",
que aconteceu em 29/3, o tema
discutido foi "A Riqueza". Participaram do encontro Roberto Luis
Troster, economista-chefe da Febraban, e Fernando Altemeyer,
professor do Departamento de
Teologia da PUC-SP.
Segundo Troster, "a riqueza
chama mais a atenção no Brasil
do que na Alemanha", devido aos
contrastes sociais mais evidentes
do primeiro país. "O Brasil tem
um potencial de riqueza que não é
usado. Isso é o que dói e choca, e
não a pobreza."
Já Altemeyer relembrou a origem da palavra em questão. ""Riqueza" é uma palavra gótica, pré-germânica, que significa "poderoso", aquele que carrega a força de
uma decisão e a impõe; "pobre"
significa "aquele que produz pouco'", disse.
Ao ser questionado sobre o governo Lula, Altemeyer disse que o
grande problema da atual gestão é
o desemprego; para Troster, o
problema é a falta de trabalho, e
não de emprego.
TV PAGA
Esplendor salva Kazan da queda
DA REDAÇÃO
Elia Kazan (1909-2003)
sobreviveu aos delírios macarthistas que visavam
"limpar" a Hollywood dos
anos 50 dos filmes de cunho
social (vistos como "perigo
vermelho" por uma comissão do Senado) menos por
sua polêmica atuação como
delator de colegas e mais
por sua capacidade de renovar a beleza.
Em "O Clamor do Sexo"
(Cinemax, 17h15), feito em
1961, o diretor anuncia a liberação de hormônios que
marcará a década, mas não
só. Naquela época, sonhava-se que a liberação sexual
seria um motor da revolução política.
Como se não bastasse o
olhar acurado para os efeitos da irrupção do desejo na
vida de um casal adolescente, Kazan ainda conta com a
exuberância de Natalie
Wood e de Warren Beatty,
cujo esplendor reflete-se até
no título original ("Esplendor na Relva").
FILMES
A Princesinha
SBT, 15h.
(A Little Princess). EUA, 1995, 97 min.
Direção: Alfonso Cuaron. Com Eleanor
Bron, Liam Cunningham. Menina criada
na selva indiana é forçada a ir aos EUA e a
se conformar às rígidas regras
disciplinares de um internato de Nova
York, quando o pai é convocado a lutar
na Primeira Guerra Mundial. Adaptação
do romance de Frances Hodgson
Burnett, filmado originalmente em 1939,
com Shirley Temple.
Bebês Geniais
Globo, 15h45.
(Baby Geniuses). EUA, 1999 , 99 min.
Direção: Bob Clark. Com Kathleen Turner,
Christopher Lloyd, Kim Cattrall, Dom
DeLuise. Bebê genial põe a perder planos
de fazer fortuna de uma dupla de
médicos que planejava faturar sobre sua
descoberta: a de que bebês nascem
inteligentíssimos. Será o diretor Bob
Clark um desses bebês que perderam
toda a inteligência? Em todo caso, sua
filmografia mais parece uma folha
corrida.
Nova York em Pânico
Globo, 22h.
(Aftershock - Earthquake in New York).
EUA, 1999. Direção: Mikael Salomon.
Com Tom Skerritt, Sharon Lawrence.
Originalmente uma minissérie para TV, o
filme chega em versão curta (a emissora
não informa a duração). O pânico em
Nova York se dá por conta de um
terremoto que causa os estragos
característicos. "Revival" de filme
catástrofe. Inédito.
Vítima do Passado
SBT, 1h30.
(Mother Night). EUA, 1996. Direção:
Keith Gordon. Com Nick Nolte, Sheryl
Lee, Alan Arkin. Escritor americano que
vive na Alemanha nazista preocupado
apenas com a mulher é convencido a se
tornar espião pelo governo do seu país.
Ele embarca nessa e, durante seus
discursos radiofônicos nazis
-detestáveis, naturalmente-, vai
passando preciosas informações. A
guerra acaba e ele acaba virando
criminoso de guerra. Adaptação de
romance de Kurt Vonnegut Jr. Algo a
esperar.
Mulher Nota 1.000
Globo, 2h25.
(Weird Science). EUA, 1985, 93 min.
Direção: John Hughes. Com Kelly
LeBrock, Anthony Michael Hall. Dois
adolescentes não muito populares com
as garotas criam uma mulher ideal no
computador. Ou: da informática à ruína a
distância pode ser pequena. O filme foi
escolhido no lugar de "Despertando para
o Perigo" (1995), durante o Intercine da
última sexta-feira. Durante a semana,
para votar no primeiro filme, liga-se
0800.70.9011; o número para votar no
segundo filme é 0800.70.9012.
O Valente Príncipe do Donegal
SBT, 4h10.
(The Fighting Prince of Donegal). EUA,
1966, 105 min. Direção: Michael
O'Herlihy. Com Peter McEnery, Susan
Hampshire, Tom Adams. No século 16,
príncipe irlandês lidera seu clã no
enfrentamento contra os invasores
ingleses. Produção da Disney realizada
na Grã-Bretanha.
(IA)
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