São Paulo, sábado, 26 de maio de 2001

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TRECHO

"Nas tumbas dos lugares religiosos encontraram-se espelhos sepultados cujo propósito, ostensivamente, era guiar os mortos em sua viagem para o além-túmulo. Opacos, côncavos, polidos, contêm a centelha de luz nascida no meio da obscuridade. (...) No Museu do Prado, em Madri, o pintor Velásquez pinta-se pintando o que realmente está pintando, como se houvesse criado um espelho. (...) Um espelho: um espelho que olha das Américas para o Mediterrâneo, e do Mediterrâneo para as Américas. É este o sentido deste livro."
DE "O ESPELHO ENTERRADO,
do mexicano Carlos Fuentes


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