São Paulo, segunda-feira, 26 de junho de 2000
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FRASES DE SIMONAL "A grande maioria jamais gostou, eu estava fora do padrão. Era um negro que falava dois idiomas, falava direito, apresentava programa de TV. Quem entendia de música me respeitava, Tom Jobim era meu fã." 21.mai.99, na Folha, sobre como artistas e intelectuais o viam "Me chamaram de pretensioso, preconceituoso, arrogante, folgado. Houve racismo, porque eu andava em bons carros, casei com uma mulher loira." 21.mai.99, na Folha, sobre as críticas que sofreu "Sou o único cara que foi exilado em casa, não precisei ir para a Inglaterra." 21.mai.99, na Folha, sobre ter sido esquecido pela mídia "Existe um boicote profissional contra mim, uma regra não escrita, que tira o pão da minha boca, cerceia os meus direitos básicos de cidadão." 29.jun.95, sobre a falta de divulgação de seu trabalho, no "O Estado de S. Paulo" "Sofri uma inquisição discográfica. Foram rasgados, destruídos. Os artistas não podiam trabalhar comigo porque inventou-se que iriam se queimar." 25.nov.94, na Folha, sobre seus discos não tocarem nas rádios "A imprensa nunca me deu colher de chá para me defender. Não sei se os ataques que sofri, de 1971 até agora, foram piores do que o silêncio da imprensa a meu respeito." 12.jun.85, na "Folha da Tarde", sobre a falta de divulgação do seu trabalho "Dizer que eu dedurei os cantores comunistas é meio calhorda. Eles próprios nunca negaram que eram comunistas." 22.ago.82, na Folha, sobre as acusações de ter delatado artistas à polícia durante o regime militar "A idéia do Castelo Branco era boa... Mas gosto mesmo é do Geisel. Ele é que começou a mudar tudo." 22.ago.82, na Folha, sobre o movimento militar "Em matéria de cantor, sou um contra-senso." 17.jul.67, na Folha, sobre sua variedade de repertório e recusa em ser rotulado Texto Anterior: Cronologia Índice |
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