São Paulo, domingo, 26 de junho de 2011

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Coleção Folha apresenta estilo refinado de Claude Debussy

"Pelléas e Mélisande" é uma das principais óperas do século 20

DE SÃO PAULO

No próximo domingo, a Coleção Folha Grandes Óperas abre espaço para o refinamento de Debussy. "Pelléas e Mélisande" é o volume 22 da coleção. O livro-CD chega às bancas no dia 3 de julho.
O francês Claude Debussy (1862-1918) foi um dos compositores mais influentes do século 20. Ao lado de Maurice Ravel (1875-1937), costuma ser apontado como grande expoente do impressionismo na música, embora não gostasse dessa expressão.
O fato é que, independentemente dos rótulos, Debussy revolucionou a estética de seu tempo com uma linguagem harmônica sugestiva, inovadora e uma orquestração delicada.
Baseada na peça homônima do poeta Maurice Maeterlinck (1862-1949), "Pelléas e Mélisande", que estreou em 1902, é uma ópera sem agudos extravagantes nem árias de exibicionismo vocal.
Poética, sutil e requintada, a ópera é ambientada no reino de Allemonde. O príncipe Golaud casa-se com Mélisande, mulher misteriosa que encontra na floresta, mas ela vai desenvolvendo uma ligação forte com o meio-irmão do marido, Pelléas.
O que vale na partitura de Debussy é a atmosfera inebriante e a sofisticação orquestral, características presentes na leitura cuidadosa do maestro André Cluytens, à frente da Orquestra Nacional da Radio France.
O elenco traz especialistas em música francesa: Jacques Janssen (Pelléas), Victoria de los Ángeles (Mélisande) e Gérard Souzay (Golaud).


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