São Paulo, sábado, 26 de julho de 2003 |
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FORA DA ESTANTE A frase "talvez seja a hora de buscar alguma coisa um pouco mais atrás para criar um pouco mais à frente", de Álvaro Lins, acabou cabendo como luva para Álvaro Lins. Um dos críticos literários mais importantes da história do país, apelidado nos anos 40 e 50 de "imperador da crítica brasileira" por Drummond, esse pernambucano safra 1911 soube detectar com elegância e clareza as grandes narrativas de seu tempo. "Descobriu" de Clarice Lispector e Guimarães Rosa até Dalton Trevisan, entre tantos. Acertou em cheio também com James Joyce, Hemingway (temas de "O Relógio e o Quadrante", acima) ou Proust (tema de uma tese sua). Morto em 1970, Lins foi tragado pela amnésia brasilis. De seus 20 livros só se acha, com sorte, um na praça. Texto Anterior: Entrelinhas: Peneira Próximo Texto: Biblioteca Folha: "Trópico de Câncer" quebra aura romanesca do amor Índice |
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