São Paulo, segunda-feira, 26 de setembro de 2011

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Prada e Gucci definem rumos do próximo verão europeu em Milão

Semana teve despedida da D&G e homenagem a Marc Jacobs

VIVIAN WHITEMAN
ENVIADA ESPECIAL A MILÃO

Os desfiles das grifes italianas Prada e Gucci, duas das marcas mais influentes do mundo, começaram a definir os rumos do verão na Semana de Moda de Milão.
As duas grifes partiram de épocas de fartura e espírito otimista para compor suas coleções. Ambas fizeram referências a símbolos da cultura norte-americana.
A Gucci voltou aos anos 1920, com inspiração no clássico "O Grande Gatsby", de Scott Fitzgerald. Já a Prada tirou sua belíssima e irônica coleção do Thunderbird, carro lançado nos EUA em 1955.
Na Gucci, a estilista Frida Giannini apostou para ganhar no dourado, brilho do falso ouro. Na Prada, chamas sobem pelas saias e as blusas "queimam", se transformando em microtops.
A atmosfera das duas casas têm algo de decadente, assim como as épocas que representam: nos EUA, os anos 50 foram dar na tragédia do Vietnã e da recessão, assim como os anos 20 terminaram com a quebra da bolsa em 29.
A moda está dando uma dica: há algo de podre na riqueza da América do Norte.
Até agora, a semana de Milão teve dias de festa e despedida. A D&G fez seu desfile de adeus e a francesa Louis Vuitton ganhou os holofotes com a festa de abertura da exposição "The Art of Fashion", no Museu Triennale, em homenagem a Marc Jacobs.
A Vuitton, que reabriu sua loja reformada na luxuosa via Montenapoleone, faz bem em agradar Jacobs, pois há boatos de que o estilista pode ser contratado pela Dior. Jacobs desconversa, diz que "adora trabalhar para a Vuitton".


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