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São Paulo, domingo, 26 de outubro de 2003

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Ex-ministro sugeriu Celulari

FREE-LANCE PARA A FOLHA, DO RIO
DA REDAÇÃO

A minissérie "Um Só Coração", que estréia em janeiro na Globo, já teve até ex-ministro dando opinião no elenco. Andrea Matarazzo, secretário nacional de Comunicação de Fernando Henrique Cardoso, sugeriu que Edson Celulari vivesse Ciccillo Matarazzo (1898-1977), seu tio-avô.
O ator interpretará o industrial que, a partir dos anos 40, se envolveu em quase todas as empreitadas culturais de SP: fundou o MAM, o Museu de Arte Contemporânea da USP, o Teatro Brasileiro de Comédia, criou a Bienal de Artes, ajudou a fundar a Cinemateca Brasileira, a Cinematográfica Vera Cruz e a construir o parque Ibirapuera.
"Quando a gente vê o currículo do Ciccillo, percebe que ele estava à frente do seu tempo. Para mim é uma honra representá-lo", diz Celulari, 45, que é paulista, mas vive há mais de 20 anos no Rio.
O ator conta que mergulhou na história de Matarazzo desde que foi chamado para o papel. Nesta semana, ele viaja a São Paulo para se encontrar com "seu" Neco, o último secretário de Ciccillo.
Mas Ciccillo só entrará na segunda fase da minissérie. Antes, o foco será Yolanda Penteado, sua mulher, também uma grande incentivadora das artes em São Paulo, vivida por Ana Paula Arósio.
A atriz diz que não se envolveu tanto com a personagem. "O próprio diretor, Carlos Manga, pediu que não fizéssemos uma cópia da Yolanda, porque ela será um personagem, com ficção e realidade."
O contato virá pela atriz que fará sua irmã: Gabriela Hess, bisneta de Yolanda chamada pela autora, Maria Adelaide Amaral. "Ela dará a luz à Antonieta, que é sua tia-avó. Quando ela leu a cena para essa senhora, as duas choraram emocionadas", conta Amaral. (CC E DC)


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