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Seguranças fizeram Joe tirar porte de arma
DE SÃO PAULO
Joe Jackson diz que, mesmo sendo seu pai, tinha de
passar pelos seguranças para
ver Michael. "Às vezes não
conseguia. Era duro porque
eles são uns caras grandes."
Leonard Rowe teve de pedir o telefone particular do
artista para avisá-lo sobre
quando ia visitá-lo. Ou corria
o risco de não entrar.
"Eles são contratados pela
[produtora] AEG Live. Michael nem sempre ficava sabendo que eu ia até lá para
falar com ele. Não passava da
porta principal."
Joe afirma que a experiência de Rowe não foi tão ruim
quanto a dele.
"Tive de tirar permissão
para portar uma arma. Vale
para todo o território dos Estados Unidos."
Ele saca a carteira do bolso
e mostra o documento e a lista dos territórios norte-americanos onde é válido.
Parece drástico, mas não
destoa da personalidade desse oitentão, sem nenhuma
pinta de vovô.
Apesar disso, Rowe o desenha como um familiar que todos vêm abraçar. Descreve
um encontro entre Michael e
Joe, que "ficou de lado uns
minutos" para deixá-los à
vontade para se confraternizar. Igualmente para os netos, que "o avistam e correm
para abraçá-lo e beijá-lo".
Mas e as histórias das cintadas e castigos impostos aos
filhos? "Coisas do passado. E
que a mídia continua ressaltando porque está dominada
pela indústria do entretenimento", defende o autor.
"O que aconteceu com Michael Jackson foi uma grande conspiração, que nosso
país está acostumado a ver.
Como na morte de Martin Luther King e John F. Kennedy.
Agora estamos vendo de novo, com Michael. É simples
assim", finaliza Rowe.
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