Ana Ottoni/Folha Imagem

A compra indireta de ações da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) pretendida pela Vale do Rio Doce e pelo grupo europeu Arcelor tem entre seus objetivos garantir a saúde financeira da Acesita. A maior indústria de aço inoxidável da América Latina deve atualmente R$ 2,9 bilhões.
 
A expectativa no mercado é que parte dos US$ 200 milhões que a Vale e a Arcelor estão dispostas a pagar pela aquisição indireta de papéis da CST manteria a liderança da Acesita no mercado de inox.
 

A Arcelor é hoje a acionista controladora da Acesita. Metade das 850 mil toneladas anuais produzidas pela siderúrgica mineira é de aço inoxidável. O socorro à Acesita poderia ser feito com a complicada engenharia de compra de participação acionária dessa companhia na Aços Planos do Sul, que possui 37,29% do capital da CST.

DUENDE
Norma Bengell voltou a procurar o produtor Diler Trindade -o mesmo dos filmes de Xuxa. Ela quer que ele fique responsável pela produção de "Norma", seu filme autobiográfico -um sonho antigo da atriz, que já esteve para sair do papel algumas vezes. "Fiquei honrado com o convite, mas tudo depende da situação dela no TCU. Ela me disse que já está tudo OK", diz Trindade.
 
O processo por má gestão do dinheiro captado por Norma para a produção do filme "O Guarani" está em andamento no Tribunal de Contas da União desde 2000. A previsão é que ele seja julgado no ano que vem.

HONRA AO MÉRITO
Israel Dias Novaes, que acaba de deixar a presidência da Academia Paulista de Letras, foi contemplado com um título de honra, criado especialmente para ele: presidente vitalício. A iniciativa foi uma das primeiras medidas de Erwin Theodor Rosenthal, o novo presidente, que acaba de tomar posse.

TODO MUNDO JUNTO
O ex-presidente da Fiesp Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho não abre mão da tradição de passar o Réveillon com a família toda. Por isso hoje vão todos para Nova York -ele, a mulher, Lígia, os filhos, Silvia, Luis Fernando e Luis Eulalio Neto, mais noras, genro e netos.

NOVOS TEMPOS
A parceria de um estilista com uma marca popular vai marcar uma nova fase da São Paulo Fa- shion Week. Pela primeira vez desde que o evento foi criado, modelos desfilados na passarela estarão à venda logo depois em lojas de departamentos. Os parceiros são o estilista Lorenzo Merlino e uma marca líder no segmento de acessórios em couro -que tem cem lojas pelo país e faturamento de R$ 60 milhões anuais.

PRONTO PARA OUTRA
Parte no dia 15 a nova expedição do velejador Amyr Klink, a primeira desde que ele machucou o joelho, em agosto. Ele vai para a Amazônia e de lá embarca para a Noruega.

ILUMINADA
Hebe Camargo não comprou árvore de natal neste ano. Para compensar, encheu de luzes os coqueiros do jardim de sua casa, no Morumbi. Caprichou tanto nos enfeites que eles podem ser vistos à distância, por quem passa na avenida Engenheiro Oscar Americano.

PODEROSA
A modelo brasileira Taís Oliveira recebeu um cachê de cerca de US$ 30 mil para desfilar em toda a turnê asiática da Chanel, no mês passado. Foi uma das poucas vezes que uma mulher negra participou de todos os desfiles da grife pelo continente.

bergamo@folhasp.com.br

Com CLEO GUIMARÃES, ALVARO LEME e LÁSZLÓ VARGA

CURTO-CIRCUITO

Os DJs Pil Marques e Michel Saad estarão nas carrapetas do club Sirena, em Maresias, amanhã, a partir das 22h.
A Associação de Lojistas de Shopping Center e o Programa de Administração de Varejo estão organizando um grupo de interessados em participar da 92ª convenção da National Retail Federation, que acontece mês que vem, em Nova York.
Maiores informações pelo e-mail provar@org.br.
Formado pelos músicos Marcelo Monteiro e Gustavo Ruiz, o duo Eletrobossa se apresenta hoje no bar Le Caipirinha. No repertório, músicas como "Wave", "Vivo Sonhando" e "Ladeira da Preguiça".
O espetáculo "A Bela e a Fera", que encerrou sua temporada de 2002 no último dia 22, retorna aos palcos do teatro Abril a partir do dia 9 de janeiro.

ESTILO

Quem é elegante?

Pós-graduada em "image consulting" pela Parson's School of Design, em Nova York, Christiana Francini é a atual consultora de imagem dos apresentadores da TV Bandeirantes. Grávida de cinco meses, ela acaba de lançar o livro "Segredos de Estilo" e conversou com a coluna sobre o que mais entende: moda e elegância.
 

Folha - Estamos numa época em que os holofotes estão voltados para o guarda-roupa da futura primeira-dama, Marisa. Qual é a diferença entre o estilo dela e o de Ruth Cardoso?
Francini - Dona Ruth sempre se vestiu de forma clássica, tradicional. Ela usa cores sóbrias, como azul-marinho. A saia costuma ser abaixo do joelho e as jóias, discretas. Já a Marisa era bastante esportiva, usava calça jeans, bolsa grande e sapato baixo. Agora, com o marido presidente, mudou um pouco. Está elegante, sem ser tradicional. Ela ousa um pouco nas cores, usa blusa regata sem manga e estampas em cores dicretas, o que nela fica muito bem. Só não gosto quando Marisa usa a gola da camisa para fora do blazer. Fica parecendo uma jornalista.

Folha - E a prefeita Marta Suplicy? É elegante?
Francini - Ela usa colares muito interessantes. Mas eu não gosto quando quer usar a última tendência da moda, umas roupas no estilo "menininha". Fica muito "over".

Folha - Marina Silva, que vai ocupar a pasta do Meio Ambiente, é considerada por muitos um exemplo de pessoa chique, correta ao se vestir. Você concorda?
Francini - Aquela do Acre? Ela está sempre de cabelo preso, com camisa bege ou branca. Correta ela é, mas não elegante.


Texto Anterior: Filmes e TV paga
Próximo Texto: Televisão - Daniel Castro: Globo se une à Televisa pela Copa de 2006
Índice