São Paulo, sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

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Crítica

Sean Connery ainda é o norte da série 007

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Parece um tanto redundante falar ainda hoje de "007 contra o Satânico Dr. No" (TC Action, 22h; não indicado a menores de 12 anos). O fato é que, aos trancos e barrancos, a série ainda remete muito à caracterização de Sean Connery, inaugurada aqui, neste primeiro Bond, realizado em 1962.
Até como antípoda, uma vez que Daniel Craig, que fez o melhor da série ("Cassino Royale") e também o pior ("Quantum of Solace", ainda em cartaz), é o avesso da elegância de Connery. E ninguém comenta sobre Roger Moore, o mais irreverente dos Bonds, naquele registro quase pós-moderno que ele encarnava nos mais tresloucados 007s (não à toa feitos nos anos 70).
A relação com Connery e "Dr No", portanto, é menos de referência e mais de reverência. O Telecine Action exibirá, nos próximos dias, alguns longas da série. A ficar atento na grade de programação. Ainda hoje vale dar uma olhada no classudo "Crown, o Magnífico" (TCM, 17h45; classificação indicativa não informada).


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