São Paulo, domingo, 26 de dezembro de 2010

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Roberto Carlos leva 400 mil a Copacabana

Público ficou abaixo do esperado pela prefeitura do Rio, que previa 1 milhão de pessoas

MARCELO BORTOLOTI
FELIPE CARUSO

DO RIO

O show de Roberto Carlos realizado na noite de ontem na praia de Copacabana reuniu 400 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar. Número bem abaixo do esperado pela prefeitura do Rio, que foi responsável pela produção do show exibido na TV Globo, e aguardava um milhão de pessoas.
Boa parte do público, de diversas faixas etárias, aguardava na praia desde o início da tarde. Roberto Carlos chegou às 17 horas e ficou num camarim móvel montado sobre as areias da praia. Entrou no palco às 21h47, com os protocolares terno branco e camisa azul, ao som de "Emoções".
A prefeitura do Rio e a Polícia Militar montaram uma operação de guerra para o evento. Foram deslocados 500 homens da PM e 750 da Guarda Municipal e da Secretaria de Ordem Pública. Até as 20h, mais de cem carros haviam sido rebocados.
Antes do show, os três postos médicos instalados na praia registraram apenas 43 atendimentos. A maioria dos casos foi de idosos com pressão alta ou mal-estar.
O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, foi um dos presentes na área vip montada para receber convidados do prefeito Eduardo Paes. "Quem não teve um romance de juventude embalado pelas músicas de Roberto Carlos?", disse o secretário.
Desde cedo, sob sol forte -em torno de 35 graus no início da tarde-, muita gente já se aglomerava para ver o show, animada com a passagem de som da banda de Roberto Carlos. Alguns banhistas vindos da praia se juntaram ao público. Ainda no ensaio, todos cantaram e dançaram aos primeiros acordes de "Jesus Cristo" e do samba-enredo da Beija-Flor, que em 2011 homenageará o cantor.
Bem perto do palco, uma placa se destacava: "O Acre presente em Copacabana. Roberto Carlos, eu te amo".
"Quando o padre disse, no casamento, "na alegria, na tristeza, na saúde e na doença", ela disse "e no show do Roberto Carlos também'", afirmou Tarcísio Roger, sobre sua esposa Michella Tomás, que segurava o cartaz.
Os ambulantes também festejaram a realização do show. Quase quatro horas antes do início, Lindomar Pereira já tinha vendido, por R$ 15, cada um de seus 20 banquinhos de plástico.
Até o início da noite, o metrô, meio de transporte recomendado para acesso à praia, funcionava bem. Havia, porém, engarrafamentos em vários pontos da zona sul, provocados pelo bloqueio das ruas do bairro.


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