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Animação co-produzida pelos estúdios Disney estréia hoje
``James e o Pêssego Gigante''
tem estética mais sofisticada
MÔNICA RODRIGUES COSTA
Editora da Folhinha
Com ``James e o Pêssego Gigante'', que estréia hoje, os estúdios Disney (em associação à
produtora Allied Filmmakers)
conquistam estética mais sofisticada no desenho animado,
com estilo que ao mesmo tempo
é verossímil e mais difícil de ser
decodificado pelo público de
massa, do que, por exemplo ``A
Bela e a Fera'' ou ``Pocahontas''.
Trata-se de uma virtude, pois
o filme, dirigido por Henry Selick (de ``O Estranho Mundo de
Jack''), ensina e diverte com traços ásperos, sombras e imagens
surrealistas, além do humor peculiar às produções Disney.
``James e o Pêssego Gigante'',
adaptado de livro do escritor
Roald Dahl (1916-1990), mistura
atores, bonecos, computação
gráfica para contar a história de
um solitário garoto de 9 anos.
Órfão, maltratado por tias
abomináveis e privado da companhia de crianças, a melhor
amiga de James é uma aranha.
Elementos mágicos criam um
enorme pêssego que transporta
James e seus amigos insetos por
uma incrível viagem, a bordo do
pêssego, até a Nova York da década de 40.
Dahl é mestre em apresentar
ao público infantil estados de
impasse como se fossem piadas
engraçadas e sem importância.
``James e o Pêssego Gigante''
só não consegue ser melhor do
que ``O Rei Leão'' e ``Fantasia''.
Filme: James e o Pêssego Gigante
Produção: EUA, 1996
Direção: Henry Selick
Com: Paul Terry, Joanna Lumley
Quando: a partir de hoje nos cines
Gazeta, Jardim Sul 2 e circuito
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