São Paulo, sábado, 27 de maio de 2000


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FILMES E TV PAGA

Braddock - O Supercomando
Rede TV!, 13h45.
(Missing in Action). EUA, 1984, 101 min. Direção: Joseph Zito. Com Chuck Norris, M. Emmet Walsh. Após dez anos preso pelos vietnamitas, mesmo após a guerra ter acabado, o coronel Braddock consegue escapar. Mas, como digno eco de Rambo, ele volta sozinho para salvar a pátria.

Califórnia, Adeus
CNT/Gazeta, 14h45.
(California). Itália, 1977, 90 min. Direção: Michele Lupo. Com Giuliano Gemma, Miguel Bosé. Após a Guerra de Secessão, Gemma faz parte do exército de derrotados que enfrenta caçadores de recompensa. Mas ele é o herói e perseguirá os pistoleiros que sequestraram sua mulher.

Hércules
Rede TV!, 15h30.
(Hercules). Itália, 1983, 100 min. Direção: Lewis Coates. Com Lou Ferrigno, Sybil Danning, Rossana Podesta. Hércules nunca pensou em ser tão musculoso. Enfim, o papel caiu nas mãos de Ferrigno, o velho Hulk, que aqui enfrenta o rei Minos.

Tudo por um Sonho
Bandeirantes, 20h.
(The Perez Family). EUA, 1995, 112 min. Direção: Mira Nair. Com Alfred Molina, Marisa Tomei, Anjelica Huston. Em 1980, refugiado cubano chega aos EUA disposto a reencontrar a mulher e a filha, que não vê há 20 anos. No barco em que viaja, porém, a exuberante Marisa Tomei é registrada como sua mulher, o que ocasiona uma grande confusão.

Três Colegas de Batina
Cultura, 22h30.
Brasil, 1966, 96 min. Direção: Darcy Evangelista. Com Eliana Macedo, Trio Irakitan, Herval Rossano. Musical com pretensões sociais, sobre trio de frades cantores que participam de um programa de TV, a fim de levantar dinheiro para obras sociais em uma favela. Filme de uma chatice ímpar. P&B.

Johnny Destino
Record, 23h.
(Destiny Turns on the Radio). EUA, 1995, 101 min. Direção: Jack Baran. Com Quentin Tarantino, James LeGros, Nancy Travis, Dylan McDermott, James Belushi. O misterioso Johnny Destino irrompe em uma piscina para interferir na vida de uns tantos personagens que vivem em Las Vegas. Produção independente perdida em afetações de independência e com narração tortuosa e obscura.

Os Bad Boys
Bandeirantes, 23h.
(Bad Boys). EUA, 1995, 118 min. Direção: Michael Bay. Com Martin Lawrence, Will Smith, Tcheky Karyo. Dois tiras amigos, porém bem diferentes, de Miami: Lawrence, é casado e família; Smith, solteiro e bon vivant. Para efeito de resolver um caso de droga, os dois têm de trocar de identidade (e de vida). Enfim, a uma situação chapada, acrescenta-se um elemento no mínimo divertido. O filme precede a descoberta de Will Smith. Já Karyo, ator rohmeriano.

Blue Tiger - Desafiando a Yakuza
Globo, 23h10.
(Blue Tiger). EUA, 1994, 94 min. Direção: Norberto Barba. Com Virginia Madsen, Toru Nakamura. Mulher procura, no submundo do crime, um homem que tem um tigre azul tatuado no corpo. Motivo: ela quer vingar a morte do filho, pela qual o homem é o responsável.

Uma Segunda Chance
Globo, 1h.
(Regarding Henry). EUA, 1991, 107 min. Direção: Mike Nichols. Com Harrison Ford, Annette Benning. Advogado é ferido e perde a memória após assalto. Voltar à vida anterior será um processo ao longo do qual ele se transforma radicalmente. Não é o me-lhor Nichols, mas sempre há o que ver.

Apelação Final
Globo, 2h45.
(Final Appeal). EUA, 1993, 91 min. Direção: David Massar, Eric Till. Com JoBeth Williams, Brian Dennehy. Após descobrir que marido tem outra, mulher o mata e alega legítima defesa. Diante dessa história fantástica, o único que se dispõe a defendê-la é o irmão, advogado cujo brilho, intensíssimo, apagou-se em vista do alcoolismo.

TV PAGA

Sem fronteira entre o real e a interpretação

da Redação

O achado de "O Show de Truman" (Telecine 1, 21h30) consiste em apagar a fronteira entre realidade e representação.
O Truman do título é o homem-TV, cuja existência é um show, uma imagem para difusão e consumo. Isso vem num mundo em que essa idéia, a de imagem, é quase tudo. Basta ver o cuidado com que políticos administram aparências (as próprias e as da república).
Se o filme de Peter Weir não chega a convencer é em parte devido à autocomplacência com que trata o assunto, como se o cinema não tivesse nada a ver com essa história.
"Truman" foi o vencedor do Oscar de 1998. Um prêmio não raro também autocomplacente. (IA)


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