ALEXANDRE MARON
da Reportagem Local

O "Linha Direta", que estréia hoje, às 22h, na Rede Globo -no lugar do humorístico "Zorra Total"-, não vai ao ar sem que uma junta de advogados assista ao programa e o aprove.
A medida é uma precaução da emissora que o apresentador Marcelo Rezende diz ser importante. "Isso evita que eu cometa erros como, sem querer, acusar alguém de forma irregular durante o programa", afirma Rezende.
A avaliação se justifica pela repercussão da entrevista apresentada no ano passado, no "Fantástico", com o "maníaco do parque". Ela seria uma espécie de piloto do "Linha Direta". Além disso, o nome do programa é o mesmo de uma versão apresentada pelo jornalista Helio Costa no início da década que mostrava casos com extraterrestres e paranormais.
Rezende nega que o programa terá semelhança com o episódio do "maníaco" ou mostrará casos bizarros. A atração retoma histórias que estiveram nos noticiários e, na visão da equipe do programa, não foram totalmente esclarecidas. As grandes vedetes serão as reconstituições de crimes.
No programa de estréia, serão reconstituídas as mortes misteriosas de Paulo César Farias e Suzana Marcolino, em Maceió, e da estudante Ana Carolina da Costa Lino, no Rio de Janeiro.


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