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Velas e Eldorado disputam mercado
da Reportagem Local
Com abordagens diferentes,
duas gravadoras bem menos artesanais que a Núcleo Contemporâneo ajudam a tirar a música instrumental brasileira da UTI.
Apostando em músicos contemporâneos e pouco difundidos, a
Velas já lançou três discos do violonista Guinga. O mais recente deles é "Cheio de Dedos".
A gravadora lançou mesma
quantidade de CDs da dupla de
violonistas Duofel. Registrou ainda a união do violão de Ulysses Rocha com o sax de Teco Cardoso.
Por fim, a companhia de Ivan
Lins e Vitor Martins pôs no mercado duas incursões do compositor
Tavinho Moura na música instrumental. São os CDs "Dia Dourado" e "Caboclo d'Água".
A gravadora Eldorado remexeu
o baú no ano passado e lançou a
série "Eldorado Memória", dedicada à música instrumental.
Entre os músicos contemplados,
Vadico, Jacob do Bandolim, Anacleto de Medeiros, Roberto Sion e
Zequinha de Abreu.
Destacando-se dos demais, o CD
"Inéditos de Jacob do Bandolim"
traz a obra do compositor na interpretação de Déo Rian (discípulo de
Jacob) e conjunto Noites Cariocas.
O CD traz de quebra um tal Rafael, já virtuose no violão de sete
cordas muito antes de incorporar
Rabelo a seu nome artístico.
No capítulo contemporâneos, a
Eldorado comparece com a pianista Rosaria Gatti. Mas o grande nome da gravadora no setor é Helena
Meirelles, que já vendeu 15 mil cópias de "Flor da Gaviria", um
portento em termos de música que
dispensa palavras.
(EF)
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