São Paulo, sexta, 27 de junho de 1997.



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Velas e Eldorado disputam mercado

da Reportagem Local

Com abordagens diferentes, duas gravadoras bem menos artesanais que a Núcleo Contemporâneo ajudam a tirar a música instrumental brasileira da UTI.
Apostando em músicos contemporâneos e pouco difundidos, a Velas já lançou três discos do violonista Guinga. O mais recente deles é "Cheio de Dedos".
A gravadora lançou mesma quantidade de CDs da dupla de violonistas Duofel. Registrou ainda a união do violão de Ulysses Rocha com o sax de Teco Cardoso.
Por fim, a companhia de Ivan Lins e Vitor Martins pôs no mercado duas incursões do compositor Tavinho Moura na música instrumental. São os CDs "Dia Dourado" e "Caboclo d'Água".
A gravadora Eldorado remexeu o baú no ano passado e lançou a série "Eldorado Memória", dedicada à música instrumental.
Entre os músicos contemplados, Vadico, Jacob do Bandolim, Anacleto de Medeiros, Roberto Sion e Zequinha de Abreu.
Destacando-se dos demais, o CD "Inéditos de Jacob do Bandolim" traz a obra do compositor na interpretação de Déo Rian (discípulo de Jacob) e conjunto Noites Cariocas.
O CD traz de quebra um tal Rafael, já virtuose no violão de sete cordas muito antes de incorporar Rabelo a seu nome artístico.
No capítulo contemporâneos, a Eldorado comparece com a pianista Rosaria Gatti. Mas o grande nome da gravadora no setor é Helena Meirelles, que já vendeu 15 mil cópias de "Flor da Gaviria", um portento em termos de música que dispensa palavras. (EF)


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