São Paulo, quarta-feira, 27 de junho de 2001

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História foi criada para o elenco

DA REPORTAGEM LOCAL

A novidade de "A Incrível Batalha das Filhas da Mãe no Jardim do Éden", segundo o autor, Silvio de Abreu, é que o elenco foi escalado antes de a trama existir.
Em entrevista à Folha, por e-mail, o autor afirmou que ele e Jorge Fernando, que dirige a novela, foram responsáveis pela escolha do elenco. "Cada um dos personagens foi feito sob medida para cada ator e só depois de os personagens existirem é que a história foi inventada."
"Estou escrevendo essa novela ao contrário de todas as outras que fiz. Sem esse elenco não haveria essa novela", disse Abreu.
Para ele, não haverá problema de convivência. "Ao contrário do que se pensa, estrelas e "estrelos" gostam muito de contracenar e conviver com seus iguais. Por mais que nomes importantes pareçam gerar ambiente de fofocas e guerra de egos, o que se vê, na prática, é um empenho coletivo para o bom resultado do empreendimento."
Ele diz que é estimulante, mas mais trabalhoso, escrever para um elenco tão forte, de uma maneira que possa equilibrar a participação de todos. "Atores importantes exigem, com razão, um texto à altura de seus nomes, de seus talentos e de seu empenho. Sempre procuro dar a cada personagem uma importância real na trama. Ninguém está ali gratuitamente e nem vai aparecer só para ouvir os problemas do outro."

Maluca
Para Alessandra Cavalcante, personagem de Bete Coelho, Sílvio de Abreu afirma que está preparando "tudo".
"Alessandra Cavalcante é capaz de absolutamente tudo. Junto com Tatiana (Andréa Beltrão), é a personagem mais maluca desta novela. Bete Coelho já brilhou no melhor estilo Sophia Loren (em algum filme de Vittorio de Sica ou Dino Risi) quando brigou com um gigolô, vestida de camisola, no meio da praça da Fontana de Trevi. Foi um show de talento e interpretação aplaudido por todos que tiveram a felicidade de estar lá para assistir."
O autor afirma que tem "uma árdua batalha de agradar o público", já que a audiência no horário, desde "Uga-Uga", tem agradado a direção da Globo. Ele diz que a trama é mais dirigida a crianças, adolescentes, donas-de-casa e idosos. Mas garante: "Em "A Incrível Batalha das Filhas da Mãe no Jardim do Éden", não discriminamos ninguém que queira entrar na farra". (LM)



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