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História foi criada para o elenco
DA REPORTAGEM LOCAL
A novidade de "A Incrível Batalha das Filhas da Mãe no Jardim
do Éden", segundo o autor, Silvio
de Abreu, é que o elenco foi escalado antes de a trama existir.
Em entrevista à Folha, por e-mail, o autor afirmou que ele e
Jorge Fernando, que dirige a novela, foram responsáveis pela escolha do elenco. "Cada um dos
personagens foi feito sob medida
para cada ator e só depois de os
personagens existirem é que a história foi inventada."
"Estou escrevendo essa novela
ao contrário de todas as outras
que fiz. Sem esse elenco não haveria essa novela", disse Abreu.
Para ele, não haverá problema
de convivência. "Ao contrário do
que se pensa, estrelas e "estrelos"
gostam muito de contracenar e
conviver com seus iguais. Por
mais que nomes importantes pareçam gerar ambiente de fofocas e
guerra de egos, o que se vê, na
prática, é um empenho coletivo
para o bom resultado do empreendimento."
Ele diz que é estimulante, mas
mais trabalhoso, escrever para
um elenco tão forte, de uma maneira que possa equilibrar a participação de todos. "Atores importantes exigem, com razão, um texto à altura de seus nomes, de seus
talentos e de seu empenho. Sempre procuro dar a cada personagem uma importância real na trama. Ninguém está ali gratuitamente e nem vai aparecer só para
ouvir os problemas do outro."
Maluca
Para Alessandra Cavalcante,
personagem de Bete Coelho, Sílvio de Abreu afirma que está preparando "tudo".
"Alessandra Cavalcante é capaz
de absolutamente tudo. Junto
com Tatiana (Andréa Beltrão), é a
personagem mais maluca desta
novela. Bete Coelho já brilhou no
melhor estilo Sophia Loren (em
algum filme de Vittorio de Sica ou
Dino Risi) quando brigou com
um gigolô, vestida de camisola,
no meio da praça da Fontana de
Trevi. Foi um show de talento e
interpretação aplaudido por todos que tiveram a felicidade de estar lá para assistir."
O autor afirma que tem "uma
árdua batalha de agradar o público", já que a audiência no horário,
desde "Uga-Uga", tem agradado
a direção da Globo. Ele diz que a
trama é mais dirigida a crianças,
adolescentes, donas-de-casa e
idosos. Mas garante: "Em "A Incrível Batalha das Filhas da Mãe
no Jardim do Éden", não discriminamos ninguém que queira entrar na farra".
(LM)
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