São Paulo, segunda-feira, 27 de junho de 2011

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CRÍTICA

Melhor longa de Ruy Guerra traz o mal-estar de uma época

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O cinema brasileiro amarga a condição de ainda não ter suas grandes obras devidamente reconhecidas.
Porque não basta colocar, por exemplo, um "Terra em Transe" ou "O Bandido da Luz Vermelha" como obra-prima. Antes, é necessário que esses filmes sejam vistos -justamente para serem repensados.
Sem uma cinemateca que cumpra esse papel, um trabalho importante como "Os Cafajestes" (Canal Brasil, 18h30, 16 anos) tem no canal pago sua última esperança por visibilidade.
Além de ser o melhor de Ruy Guerra, este longa de 1962 traz um mal-estar que já estava no cinema europeu (Antonioni) da época e que só nos chegaria mais tarde, com o cinema marginal.


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