No céu de junho, o Sol e Plutão Rse relacionam, e a Lua cresce em Leão.
Enquanto isso, aqui na Terra, os seres humanos sentem o ímpeto da vida crescer de dentro para fora, e isso os inclina a desejar e a procurar sempre alguma situação para satisfazer o desejo.
Nesse caminho, muitos se perdem e, no lugar de satisfações, apenas descobrem encrencas.
Mas isso não é importante, o que seria da existência sem algumas encrencas? Uma linha homogênea e previsível?
Quem poderia se iludir que fosse essa uma aspiração digna para um universo que é feito de fluxos e refluxos?
Desejar é fundamental, mesmo que nem sempre isso resulte em benefícios.
O problema em que se perdem muitos seres humanos é o de anelar o tempo futuro, em que se encontraria a realização dos desejos.
Nessa ansiedade prospectiva, eles aniquilam o tempo presente e, assim fazendo, extinguem toda a possibilidade de um dia realizar qualquer coisa que o valha, pois sem o princípio do presente não poderiam nunca encontrar meios nem os fins tão ansiados desse tempo futuro que nunca chegará, porque não passa de uma alucinação angustiada.

Pisciano Não se iluda, porque não será possível conseguir tudo o que deseja

ÁRIES (21 mar. a 20 abr.)
A sua vontade é muito mais poderosa do que os recursos que estão a disposição para satisfazê-la. Essa é a equação da frustração, pois não se pode dar um passo maior do que a perna sem sofrer por isso. Prudência é o remédio necessário.

TOURO (21 abr. a 20 mai.)
Ninguém nunca disse que a vida entre o céu e a Terra seria fácil. Porém, mesmo com severas dificuldades, todas elas terão valido a pena no fim do caminho, quando o resumo final for feito. Abra os olhos e perceba a beleza da vida.

GÊMEOS (21 mai. a 20 jun.)
No momento em que você começa a ter disputas sobre assuntos que não serão mudados, começa também a perder uma preciosa energia, que poderia ser concentrada em ir um pouco mais em frente com a realização dos objetivos.

CÂNCER (21 jun. a 21 jul.)
Se a sua alma gostaria de estar usufruindo uma beleza e sossego que as circunstâncias não permitem, ou você se esforça um pouco mais para superar esses obstáculos ou aceita as condições e ajusta a sua atividade a isso.

LEÃO (22 jul. a 22 ago.)
Se o cumprimento das suas aspirações não é bem acolhido pelas pessoas com quem se relaciona, e isso significa passar por cima delas, considere que algo está errado no seu raciocínio. A vontade só é boa quando beneficia todo mundo.

VIRGEM (23 ago. a 22 set.)
Manter as aparências muitas vezes dá muito trabalho, e os resultados não compensam. O jogo das aparências deve ser mantido dentro de limites que não venham perturbar o trabalho profundo que obrigatoriamente deve efetuar agora.

LIBRA (23 set. a 22 out.)
Nada do que é dito a respeito de uma outra pessoa é desprovido de poder. Por isso, ao se referir a alguém que está ausente, tenha a delicadeza de não fazer críticas nem julgamentos. Não julgue e não será julgado.

ESCORPIÃO (23 out. a 21 nov.)
Talvez devesse tomar um pouco mais de cuidado com esses desafios que parecem tão fáceis de enfrentar, pois as aparências enganam, especialmente você que gosta de se gabar por andar no meio do perigo sem ser afetado por isso.

SAGITÁRIO (22 nov. a 21 dez.)
Da angústia não crescem flores, e da mentira não surgem coisas boas. Os caminhos podem ficar confusos por algum tempo, mas você é inteligente o suficiente para fazer o trabalho de separar o joio do trigo. Esse trabalho vale a pena.

CAPRICÓRNIO (22 dez. a 20 jan.)
O tempo continuará passando, apesar da sensação mais do que certa de que o mundo já acabou. O amanhã continuará acontecendo a despeito dessas previsões falsas, porém com aparência de reais, que a angústia apregoa.

AQUÁRIO (22 dez. a 20 jan.)
Talvez não valha a pena toda a maquinação mental que está se tornando necessária para realizar mínimos desejos. Este é um momento em que muita energia está sendo desperdiçada, por falta de oportunidade e verdadeiro objetivo.

PEIXES (20 fev. a 20 mar.)
Não se iluda, porque não será possível conseguir tudo o que deseja. Melhor será que se mantenha dentro da justa linha dos limites que as circunstâncias já lhe apontaram, mas que a sua consciência ainda não quer registrar.




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