O Amni Hot Spot, criado em 2001 para lançar novos estilistas, realiza hoje sua última edição, com desfiles para convidados. A partir do próximo ano, o evento será substituído por um prêmio nacional de moda, no valor de R$ 300 mil.
"É uma transformação, não um fim. A fórmula atual se esgotou, estamos criando um outro modo de revelar novos nomes para a moda brasileira", diz Paulo Borges, diretor do Amni Hot Spot e da São Paulo Fashion Week.
A idéia do novo projeto é fazer eventos regionais no país que irão selecionar estilistas para o concurso final em São Paulo. Este deverá ocorrer em outubro, com um desfile coletivo, após o qual será apontado o vencedor, que mostrará duas coleções na São Paulo Fashion Week.
Outros quatro prêmios deverão ser dados: beleza, artes visuais, fotografia e têxtil -este, bancado possivelmente pela Rhodia, patrocinadora do Amni Hot Spot.
"O investimento financeiro maior num só estilista é melhor do que pequenos incentivos. Só precisa tomar cuidado para não burocratizar, com esta fórmula do prêmio", opina o estilista Dudu Bertholini, da Neon, que já desfilou no Amni Hot Spot.
A partir de amanhã até o dia 8, uma exposição com curadoria de Alexandre Herchcovitch exibirá no Shopping Iguatemi fotos e vídeos dos cinco anos do projeto.


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