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Justiça proíbe Daslu de vender produtos da grife Marc Jacobs
Foi parar na Justiça a disputa
entre as empresárias Natalie
Klein, dona da multimarcas NK
Store e representante da grife
Marc Jacobs no Brasil, e Eliana
Tranchesi, dona da Daslu.
Na última semana, a Talie Indústria e Comércio Ltda., empresa de Klein, obteve uma liminar para que fossem retirados de venda na Daslu todos os
produtos da grife Marc Jacobs.
A suspensão começou a valer
no sábado passado. "Tentamos
conversar, sem resultado. Entramos, então, com uma notificação extrajudicial para a retirada dos produtos, que também
não foi respeitada. A liminar foi
o último recurso", conta Klein.
A empresa de Klein e a Marc
Jacobs International alegam
que a Daslu assinou um termo
de compromisso de compra
que estabelecia que os produtos que só poderiam ser comercializados no período do outono-inverno 2008 "e não em
qualquer época do ano".
"Se a Daslu tivesse recebido
os produtos na época em que eu
recebi, ela poderia vender sem
problemas. Mas a coleção ficou
parada na Receita Federal durante um ano. Eu não posso pagar por um erro que é dela", diz
Klein, que é dona da única da
única loja Marc Jacobs no Brasil e tem exclusividade da marca no Estado de São Paulo.
Tranchesi afirma que o atraso não foi causado pela Receita.
"Essas insinuações são antiéticas. A Daslu é auditada hoje em
dia. Os produtos atrasaram
porque nós esperamos consolidar outras compras nos EUA,
para que viessem todas juntas.
Do contrário, a remessa ficaria
muito cara", diz.
A dona da Daslu também alega que não consta do compromisso de compra com a Marc
Jacobs International nenhuma
restrição à venda fora do prazo.
"Não assinei nada que fixasse
um prazo para as vendas. O erro não é meu, é dela [Klein], ao
não permitir que eu venda uma
mercadoria que comprei e pela
qual já paguei", rebate.
Klein diz que a "briga" da
Daslu, agora, é com a Marc Jacobs International. "Não é mais
comigo. Só sei que ela não pode
vender roupas da grife", diz, lamentando a disputa. "Sempre
tive uma relação amigável e
respeitosa com Eliana."
Para Tranchesi, a reação de
Klein caracteriza uma "interferência na política da Daslu".
"Nunca imaginei que ela pudesse fazer isso. Sempre fui solidária com ela", afirma.
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