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TELEVISÃO
Rede TV! compra filme e futebol de "segunda"
DANIEL CASTRO
COLUNISTA DA FOLHA
Depois de fracassar na tentativa
de exibir o melhor do futebol brasileiro em 2001, a Rede TV! vai
adotar uma política de aquisições
"pé no chão" no ano que vem.
A emissora vai insistir nas
transmissões esportivas, mas agora com um evento de menor prestígio, a série A2 do Campeonato
Paulista, que equivale à segunda
divisão do estadual. Em 2000,
comprou da TV Globo, por R$ 40
milhões, os campeonatos Paulista
e Brasileiro e as copas do Brasil e
dos Campeões de 2001. Só exibiu
o Paulista, porque não conseguiu
honrar os compromissos financeiros com a Globo. Em 2002, esses campeonatos serão da Record
(e da Globo, também).
Na área de cinema, a Rede TV!
acaba de fechar a compra de um
pacote de cem filmes da Columbia Tristar, subsidiária da Sony.
Também são filmes de segunda,
lançados há mais de cinco anos e
já exibidos no Brasil por Globo,
Record ou SBT. São os casos, por
exemplo, de "Herói por Acidente", de 1992, que exibe dia 31, e
"Bugsy", de 1991, no ar dia 1º.
A emissora ficou fora do ar durante meia hora em São Paulo anteontem. No Rio, onde também
saiu do ar, caiu um raio na torre.
OUTRO CANAL
Plantão
Os elencos de "Filhas da Mãe" e "O Clone" estão dando
duro nesta semana. Com gravações pouco adiantadas, "O Clone"
teve trabalho até no domingo. Cenas registradas há uma semana
foram ao ar anteontem. Já com "Filhas da Mãe" o problema é outro:
a novela acaba em três semanas.
Justiça 1
A MTV convocou jornalistas na última sexta-feira para
mostrar o engavetado "Acústico MTV" de Roberto Carlos. Queria
preparar parte da imprensa para comparar o programa com o "RC
Especial", exibido pela Globo na noite de sábado.
Justiça 2
A comparação mostra que a Globo fez uma versão estética
cafona do "Acústico MTV", com repertório, arranjos e tomadas de
câmera quase idênticos ao original. E ainda colocou uma guitarra,
em "Amor Sem Limite", coisa impensável em um acústico. A MTV
ainda estuda se fará alguma coisa sobre o caso.
Decadência
A final do terceiro "No Limite", que virou um
programa de auditório (seria um teste para Zeca Camargo?), teve a
pior audiência dos últimos episódios da história do programa. O
primeiro terminou com 50 pontos de média; o segundo, com 41; e o
terceiro, com 38 -segundo dados da Grande São Paulo.
E-mail - daniel.castro@uol.com.br
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