São Paulo, domingo, 27 de dezembro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Crítica

Roteirista-stripper leva "Juno" a fugir de obviedades

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não sei se gosto mesmo de "Juno" (TC Light, 18h35, 12 anos) ou se gosto por causa da roteirista, Diablo Cody. Na verdade, uma coisa leva a outra. Diablo Cody é uma mulher curiosa, que à parte se graduar em comunicações inventou o "cody-nome" e foi ser stripper, antes de virar escritora e, afinal, roteirista.
É um currículo muito bom para fugir às obviedades. E ela introduz aqui uma situação bem atual, que toca à garotada toda: uma menina fica grávida do namorado. Que fazer? A gente olha para a cara do garoto e diz: tira fora. Mas ela busca outros caminhos, entre eles entregar a futura criança a pais adotivos, o que produz mais problemas do que resolve.
Mesmo garotas que não tenham engravidado ou rapazes que não conheçam essa situação se identificam com as questões no filme de Jason Reitman, onde Ellen Page brilha.


Texto Anterior: Televisão / O melhor do dia
Próximo Texto: Outro Canal - Sílvia Corrêa: Na TV, ator motoqueiro vive saga do cachorro louco
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.