São Paulo, segunda-feira, 28 de janeiro de 2008 |
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Sonhos de Gondry O diretor francês, que exibe seu "Be Kind Rewind" em Sundance e no Festival de Berlim, fala à Folha sobre sua carreira
MARCO AURÉLIO CANÔNICO DA REPORTAGEM LOCAL Prolífico parece ser o termo adequado para definir o cineasta francês Michel Gondry, 44. Nas últimas semanas, o diretor de "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças" lançou um filme nos EUA, encerrou as gravações de outro e já anunciou seu próximo projeto. O primeiro é "Be Kind Rewind", comédia apresentada no Festival Sundance e que encerrará o Festival de Berlim (de 7 a 17/2). Nela, Jack Black e Mos Def vivem uma dupla que, após apagar acidentalmente as fitas de uma locadora, passa a recriar os filmes destruídos (como "Robocop" e "Os Caça-Fantasmas") de forma mambembe. A obra recém-filmada é o longa em episódios "Tôkyô!", em que ele assina uma das três histórias: a de uma garota que se transforma em uma cadeira. O próximo filme será "The Return of the Ice Kings" (a volta dos reis do gelo), no qual alguns garotos inventam um tipo de água especial -quem a bebe ouve uma música. Enquanto o diretor faz tudo isso lá fora, sua obra aqui no Brasil ainda é pouco vista. "Sonhando Acordado", seu filme de 2006 com Gael García Bernal, só passou em festivais, está comprado por uma distribuidora, mas não tem previsão de lançamento. "Be Kind Rewind" chegou a ter a estréia no país anunciada para março, mas foi reprogramado para maio. Na conversa com a Folha, por telefone, durante as filmagens de "Tôkyô!" na cidade do título, Gondry falou de seus filmes e de outros, como o brasileiro "O Outro Lado da Rua". FOLHA - "Be Kind Rewind" parece
ser seu filme mais acessível, uma típica comédia hollywoodiana. É isso?
FOLHA - E como o sr. teve a idéia
para o filme?
FOLHA - Como foi o trabalho com
Jack Black e Mos Def?
FOLHA - Seria esse o seu filme menos pessoal?
FOLHA - O sr. disse que usou suas
próprias emoções como um laboratório para experimentar em "Sonhando Acordado". Como foi isso?
FOLHA - Deve ter sido uma experiência problemática, não?
FOLHA - O sr. usou como cenário o
prédio onde viveu em Paris?
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