São Paulo, segunda-feira, 28 de maio de 2007 |
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MONDO CANNES PINGOS NOS IS 1 Responsável pela entrega da Palma de Ouro na edição especial dos 60 anos do Festival de Cannes, a norte-americana Jane Fonda definiu: "Cinema é diversão e também faz refletir. Cannes é o equilíbrio frágil entre essas duas realidades". Falando em francês, a atriz aproveitou para desejar "bonne anniversaire" ao presidente do festival, Gilles Jacob, de quem havia recebido, na véspera, um Palma especial por sua carreira no cinema. PINGOS NOS IS 2 O diretor-artístico do festival, Thierry Frémaux, deve assinar embaixo da definição de Jane Fonda para o festival de Cannes. Em entrevista à imprensa francesa, ele classificou de "um pouco esquizofrênico" o objetivo que Cannes persegue todos os anos de atrair para a Croisette filmes autorais e grandes estrelas do cinema, juntos. ZEBRA 1 O francês Mathieu Amalric, protagonista de "Le Scaphandre et le Papillon", que era dado pela crítica como favorito ao prêmio de melhor ator, não foi ver o russo Konstantin Lavronenko ganhar o prêmio. Mas Lavronenko também não foi recebê-lo. O diretor do longa-metragem "Izganie", Andrei Zviaguintsev, foi quem apanhou o troféu e disse que "Konstantin o merece". ZEBRA 2 Astro na Coréia do Sul e elogiadíssimo por seu desempenho em "Secret Sunshine", Song Kang-ho também não levou o prêmio de melhor ator, mas foi à cerimônia e aplaudiu com entusiasmo o troféu de melhor atriz para sua companheira de elenco Jeon Do-yeon. A atriz fez um agradecimento especial a Kang-ho: "Sem ele, eu não seria quem sou". Muito aplaudido na cerimônia, Kang-ho se levantou e agradeceu. TAPAS E BEIJOS 1 "[A atriz chinesa] Maggie Cheung me bateu", ironizou o presidente do júri, o diretor inglês Stephen Frears, questionado se houve disputas nas reuniões de deliberação. Da pergunta sobre o sistema de escolha dos vencedores, Frears se desvencilhou com outro exemplo do seu (bom) humor inglês: "Foi como aquela frase do filme japonês ["Mogari No Mori", vencedor do Prêmio Especial do Júri desta edição]: "Não há regras formais'". TAPAS E BEIJOS 2 Os integrantes do júri eram só elogios para Frears. "Acho que os júris têm muito da personalidade de seus presidentes. E tivemos um muito democrático", disse o ator francês Michel Piccoli. "Era intimidante ousar dar o prêmio para tal ou qual filme. Mas fiz minhas escolhas e as defendi. Não ganhei o tempo todo, mas o suficiente", acrescentou ele. Texto Anterior: Comentário: Palma é das mais medíocres da história Próximo Texto: Projeto retrata cidades sem cinema Índice |
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