DA REDAÇÃO

Jornalista, primeira-dama, milionária e referência da moda e dos costumes em sua época, Jacqueline Kennedy Onassis (1929-1994) é o tema do programa "Vidas", que o canal People + Arts leva ao ar hoje, às 21h.
Por meio de depoimentos, filmes e fotos, a atração resgata a história dessa mulher que sobreviveu ao assassinato do marido, à morte prematura de dois filhos e só sucumbiu com o câncer.
Batizada de Jacqueline Lee Bouvier, ela nasceu em Southhampton, no Estado de Nova York. Formou-se na universidade George Washington em 1951.
Após deixar a universidade, ela trabalhou por dois anos como colunista do jornal "Washington Times-Herald". Sua coluna consistia de perguntas despretensiosas feitas para pessoas idem.
Onde os entrevistados faziam as compras de Natal é um exemplo das perguntas que Jacqueline publicava. Quem respondia era fotografado pela própria colunista.
O jornalismo perdeu uma profissional e o mundo ganhou uma celebridade em 1953, ano em que ela casou com o então senador John Fitzgerald Kennedy.
O casal teve quatro filhos. Dois sobreviveram -Caroline, nascida em 1957, e John Kennedy Junior, nascido em 1960 e morto no ano passado- e dois pereceram -uma menina natimorta em 1956 e um bebê prematuro que viveu apenas dois dias em 1963.
Com a posse do marido como presidente dos Estados Unidos, Jackie -como já era chamada- levou charme, elegância e bom gosto à Casa Branca. Revelou dignidade para enfrentar os casos extraconjugais e o assassinato do marido, em Dallas, Texas, no dia 22 de novembro de 1963.
O luto durou cinco anos. Em 1968, ela casou com o armador grego Aristóteles Onassis. Após a morte dele, em 1975, passou a trabalhar como editora de livros.


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