São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 2008

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Filmes

Scooby-Doo e o Monstro do México   
SBT, 14h15; livre.
(Scooby-Doo and the Monster of Mexico). EUA, 2003, 75 min. Direção: Scott Jeralds. O bom e velho Scooby-Doo em nova aventura. O carisma do personagem é ponto a favor, assim como a direção, com bom histórico na arte da animação. Um desenho a ser degustado, mas sem esperar algo dos antigos trabalhos de Scooby-Doo, Salsicha e afins.

Amor em Jogo   
Globo, 15h45; classificação indicativa não informada.
(Fever Pitch). EUA, 2005, 103 min. Direção: Peter e Bobby Farrelly. Com Drew Barrymore, Jimmy Fallon, James Sikking.
Ben (Fallon) é um ardoroso fã do time de beisebol Red Sox. Em outras palavras, um fanático daqueles de pendurar flâmulas pelo quarto e usar cueca com motivos do adorado timão. Ainda que isso não seja nada além de um gosto pessoal (terrível, mas, enfim, algo que é um direito do rapaz), a namorada Lindsey (Barrymore) verá com reservas a realização do seu parceiro, inclusive com ela colocando o Red Sox como o que destrói a imagem de príncipe encantado. Algo que o filme, sabiamente, mostra com bastante ambigüidade. Esta é a visão dos Farrelly, dos mais agudos cineastas do cinema atual americano. Mas este filme é certamente o mais fraco dos irmãos. Ainda assim, merece atenção. Inédito.

Quarteto Fantástico  
Globo, 22h; classificação indicativa não informada.
(Fantastic Four). EUA, 2005, 123 min. Direção: Tim Story. Ioan Gruffudd, Michael Chiklis, Jessica Alba, Chris Evans.
Das adaptações de quadrinhos para o cinema, esta é das mais fracas, não haja dúvida. Os quatro do título ganham poderes sobre-humanos após um acidente espacial e tornam-se os tais personagens que já conhecemos do gibi, como o simpático Coisa e o altivo Homem-Borracha. Claro que eles lutarão contra vilões poderosos, mas não é a mesmice que arruina o filme, mas sim a direção e o modo como as coisas acontecem. Ou seja, tudo bastante boçal, com imagens completamente esquecíveis e ainda algumas baboseiras psicológicas sobre o quarteto. Um filme nada fantástico, mas a ser visto pelo que significa nessa atual onda de adaptações de HQs. Inédito.

Dois Perdidos numa Noite Suja  
Globo, 1h59; não recomendado para menores de 16 anos.
Brasil, 2003, 100 min. Direção: José Joffily. Com Roberto Bomtempo, Débora Falabella, David Herman.
A relação apaixonada e destrutiva de Paco (Falabella) e Tonho (Bomtempo), dois perdidos em Nova York, tentando o lugar ao sol na terra da esperança, é a versão que o roteirista Paulo Halm e o diretor Joffily fizeram do original homônimo de Plínio Marcos. O problema não está em fazer mudanças, está mais nas opções do cineasta, que adota uma estética "moderninha" extremamente antinaturalista (e bastante brega). E, por que Bomtempo e Débora? Num filme que depende essencialmente da performance dos atores, é uma pergunta a não se calar jamais. (PSL)


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