|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FILMES
TV ABERTA
Denzel Washington faz a diferença em "O Furacão"
Red Scorpion 2
Record, 23h.
EUA, 1994. Direção: Michael Kennedy.
Com Matt McColm, John Savage. Grupo
de elite precisa se infiltrar em grupo
neonazista, de modo a frustrar os
ataques terroristas que estão planejados.
Coragem.
A Maldição da Aranha
Globo, 23h20.
(Earth vs. the Spider). EUA, 2001, 90 min.
Direção: Scott Ziehl. Com Devon
Gummersall, Theresa Russell, Dan
Aykroyd. "Remake" para TV de ficção
científica "B" dos anos 50. Um segurança
de laboratório toma vacina tirada da
aranha e transforma-se em um ser
monstruoso, ao contrário do que havia
planejado. Comédia para TV da série
"sem essa, aranha".
O Furacão
SBT, 0h30.
(The Hurricane). EUA, 1999, 145 min.
Direção: Norman Jewison. Com Denzel
Washington, John Hannah, Deborah
Kara Unger. História do boxeador negro
Rubin Carter (portanto condenado por
um crime que não praticou) e de sua
tentativa para demonstrar sua inocência.
Boa causa, à moda de Jewison. Mas
quem faz a diferença é mesmo Denzel.
Na Mira do Inimigo
SBT, 3h15.
(Four Dogs Playing Poker). EUA, 2000, 98
min. Direção: Paul Rachman. Com Olivia
Williams, Balthazar Gety, Forest
Whitaker. Quatro ladrões e amigos,
pilhados após roubarem uma estatueta
de Degas em Buenos Aires, são forçados
pelo colecionador Whitaker a aparecer
com US$ 1 milhão. A única maneira de
isso acontecer é levantando o dinheiro
do seguro de vida. Para tanto, seria
preciso que um deles morresse.
(IA)
TV PAGA
Porque o cinema é uma arma de guerra
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
"O Tesouro de Sierra Madre" é sem dúvida um
bom filme, um dos melhores de
seu diretor, John Huston, e tem de
passagem a presença memorável
de Humphrey Bogart (sem falar
de Walter Huston, pai de John).
Mas, nessa clássica história de
cobiça, tudo parece se acomodar
de maneira um tanto confortável,
como se a tese (a inutilidade do fazer humano) precedesse a própria
aventura, que só parece existir para corroborá-la.
Mas não é por isso que, hoje,
"Nunca sem Minha Filha" me parece um filme mais atraente.
Atraente não significa bom. Mas o
que ele nos informa sobre os EUA
e o mundo não é todo dia que se
manifesta com tal clareza.
Nessa trama, Sally Field é a jovem americana que se apaixona
por um iraniano, casa-se, tem
uma filha com ele. Mas só quando
sai dos EUA para morar no Irã é
que o marido se revela. Revela-se
um religioso de quatro costados,
faz ela usar o véu e tudo o mais.
Sally resolve pular fora. Mas nunca sem sua filha. Começa então a
odisséia da boa mãe americana
em meio à barbárie asiática.
O filme é de 1991, é importante
dizer, e dirigido por Brian Gilbert
(não tem a menor importância dizer). Faz parte da propaganda
americana da época, segundo a
qual o Irã era uma nação composta por seres demoníacos.
Ou seja, o filme existe para nos
convencer de que, se a gente esmagar esses demônios, eles não
farão grande falta ao mundo.
Pouco depois começamos a conhecer o cinema iraniano e a notar que esse país -não importa
quais sejam as divergências que se
possa ter com seus dirigentes- é
composto por seres humanos como nós. Mussolini, que não era
bobo, dizia que "o cinema é a arma mais forte". Este filme nos ajuda a entender por quê.
O TESOURO DE SIERRA MADRE.
Quando: hoje, às 17h, no Futura. NUNCA
SEM MINHA FILHA. Quando: hoje, às
12h, no MGM.
Texto Anterior: Astrologia Próximo Texto: José Simão: Chega! Quero ouro em cadeira de praia! Índice
|