São Paulo, quinta-feira, 28 de agosto de 2008

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COMIDA

VINHO

Adegas italianas trazem à tona novos sabores

JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

A estréia no Brasil de duas adegas italianas, a Azienda Sella e a Gran Furor Divina Costiera, coloca novamente em evidência a diversidade de estilos e sabores que têm surgido nos vinhedos da península e o seu maravilhoso elenco de uvas nativas.
A Sella é uma vinícola do Piemonte. Seus tintos têm como base a uva nebbiolo, a mesma que dá vida a Barolos e Barbarescos -monstros sagrados deste canto.
Mas os vinhos da casa nascem ainda mais ao norte, no clima mais frio de Lessona. Talvez por isso eles ganham delicadeza e elegância. Destaque, entre eles, para o Lessona 2004, unindo fruta (cereja, leve framboesa), especiaria, tabaco e boa acidez (89/100, R$ 80), e para o Ommagio a Quintino Sella 2003, de perfil similar, porém mais denso e intenso (91/100, R$ 150).
Já a Gran Furor ocupa o canto oposto. Ela está na Campania, no sul, e seus goles primam pela força, seja no perfume dos brancos, seja na estrutura dos rubros.
Na primeira ala, menção para o Furore Bianco 2007 -de uvas falanghina (60%) e biancolella-, rico, combinando pêssego, pêra madura e suaves toques minerais (89/100, R$ 70).
Na segunda parte, para o Furore Riserva 2004 (corte de aglianico e piedirosso), de paladar complexo (ameixas pretas, madeira, chocolate), com boa textura e persistência (91/100, R$ 135, todos à venda na Cellar, tel. 0/xx/11/ 5531-2419).


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