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Bieito moderniza La Barca
da enviada a Edimburgo
Os diretores que se apresentam
no Festival Internacional de
Edimburgo este ano parecem ter
se concentrado na montagem de
peças clássicas. Um exemplo é "A
Vida É Sonho", do espanhol Pedro
Calderón de la Barca, montado,
em inglês, pela companhia Liceu
Real, de Edimburgo.
Considerado um dos maiores
textos do teatro espanhol, a peça
discute política, justiça e o conflito
entre sonho e realidade. O diretor
Calixto Bieito respeitou os monólogos longos e cenas trágicas da
peça, mas deu um tratamento moderno à cenografia e figurinos.
"A Vida É Sonho" conta a história do príncipe Segismundo, preso
desde nascença por seu pai, que
havia recebido um prenúncio divino de que o menino se transformaria em um governante cruel,
que lhe usurparia o trono.
Outras peças na programação,
que termina em 5 de setembro, são
"Calígula", de Albert Camus,
"More Stately Mansions", de Eugene O'Neill, e "Os Ladrões", de
Friedrich Von Schiller.
(IV)
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