São Paulo, sexta, 28 de agosto de 1998

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Bieito moderniza La Barca

da enviada a Edimburgo

Os diretores que se apresentam no Festival Internacional de Edimburgo este ano parecem ter se concentrado na montagem de peças clássicas. Um exemplo é "A Vida É Sonho", do espanhol Pedro Calderón de la Barca, montado, em inglês, pela companhia Liceu Real, de Edimburgo.
Considerado um dos maiores textos do teatro espanhol, a peça discute política, justiça e o conflito entre sonho e realidade. O diretor Calixto Bieito respeitou os monólogos longos e cenas trágicas da peça, mas deu um tratamento moderno à cenografia e figurinos.
"A Vida É Sonho" conta a história do príncipe Segismundo, preso desde nascença por seu pai, que havia recebido um prenúncio divino de que o menino se transformaria em um governante cruel, que lhe usurparia o trono.
Outras peças na programação, que termina em 5 de setembro, são "Calígula", de Albert Camus, "More Stately Mansions", de Eugene O'Neill, e "Os Ladrões", de Friedrich Von Schiller. (IV)



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