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Obras neoconcretas inauguram Instituto de Arte Contemporânea
Prédio na Maria Antônia não está pronto, mas duas salas recebem mostra
GUSTAVO FIORATTI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Está saindo do papel, ainda
que lenta e progressivamente, o
projeto do Instituto de Arte
Contemporânea (IAC) idealizado por Raquel Arnaud em
1997 acerca de quatro artistas
já representados por sua galeria. Quarenta obras dos neoconcretistas Mira Schendel,
Amilcar de Castro, Sergio Camargo e Willys de Castro começam a povoar o instituto, que
abre suas duas primeiras salas
hoje, para convidados, ainda
que o restante do prédio, vizinho ao Centro Universitário
Maria Antônia, continue em
obras até 2007.
A documentação guardada e
organizada por Arnaud durante a vida dos quatro artistas
-que eram muito amigos, segundo ela- vai servir de base
para a criação de um banco de
dados informatizado e de acesso público.
"O objetivo do museu é digitalizar e disponibilizar matérias de jornal, documentos, cartas escritas por eles, poemas de
Sergio Camargo, músicas concretas de Willys de Castro, entre outras coisas", explica ela.
A mostra, com curadoria de
Rodrigo Naves e Tiago Mesquita, não faz malabarismo para
atrelar a produção dos artistas.
"Preferimos dar independência a elas, definindo bem os espaços que cada obra ocupa", diz
Naves. Uma das salas abriga a
mostra de Amilcar de Castro e
Sergio Camargo, enquanto a
outra recebe Mira Schendel e
Willys de Castro. A unidade
acaba surgindo de qualquer
forma, por conta do uso da geometria com certa liberdade de
figuração e também pela utilização de materiais muitas vezes similares.
INSTITUTO DE ARTE CONTEMPORÂNEA
Quando: abertura hoje; de ter. a dom,
das 10h às 18h
Onde: r. Maria Antônia, 258, SP, tel. 0/xx/11/3255-7182
Quanto: entrada franca
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