São Paulo, sexta-feira, 28 de outubro de 2011 |
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CRÍTICA 'Samba em Brasília' revela desgaste da chanchada INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA É sempre estranha a agonia de um gênero. Faz lembrar aquela história de Swedenborg, do sujeito que só descobre estar morto um pouco depois de morrer. Não é difícil evocar a história, quando passa "Samba em Brasília" (Canal Brasil, 12h30, classificação não informada). Trata-se de uma chanchada, dirigida por Watson Macedo, com sua sobrinha Eliana no papel principal, como a sambista disposta a entrar para a alta sociedade. Mas os sinais de esgotamento da chanchada abundam. A produção é paulista, de Oswaldo Massaini. A menção a Brasília, a capital que se inaugurava, já indica o que seria o declínio do espírito carioca, coração do gênero. Por fim, a parte musical é um tanto melancólica, como a constatar a agonia do ciclo. Texto Anterior: Melhor do dia Próximo Texto: Programação de TV Índice | Comunicar Erros |
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