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Sem Pixar, Disney investe em estúdio próprio
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma das grandes interrogações
da indústria da animação atual
não diz respeito a um futuro muito distante. Com a estréia em 4 de
novembro de 2005 do longa-metragem "Cars", dirigido por John
Lasseter, o principal talento por
trás da Pixar, acaba-se a parceria
entre o estúdio e a Disney.
Steve Jobs, presidente da fabricante de computadores Apple e
também da Pixar, anunciou no
início do ano que não pretende
renovar o contrato de distribuição que regeu o lançamento de
seus seis primeiros filmes ("Toy
Story", "Toy Story 2", "Vida de
Inseto", "Monstros S.A.", "Procurando Nemo" e "Os Incríveis").
Michael Eisner, atual chefão da
Disney, nunca escondeu a disposição de continuar com a dobradinha. Um dos principais trunfos
que o empresário tem na mão é
que os direitos dos filmes não podem ser reclamados pela Pixar.
"A Pixar não é dona de seus
próprios filmes. Se fizer um novo
acordo, certamente a companhia
vai dobrar de valor", afirma Jessica Reif, analista financeira do
Merryl Lynch. "Mas é certo que,
se houver esse acordo, a Pixar pagará uma taxa mais baixa pela distribuição dos novos filmes."
Independentemente da renovação ou não do contrato, a Disney
já se adiantou e tem investido em
um estúdio próprio de animação
por computador. Entre os projetos que já estão sendo tocados pelo estúdio estão "Chicken Little",
primeiro longa 100% em computador que a Disney faz com as
próprias pernas, e "Toy Story 3",
ainda sem confirmação.
"A Disney está preparada para
isso há mais de uma década. Desde 96 investimos em um núcleo
de computação gráfica, que trabalhou em cenas de filmes como
"Mulan", "Tarzan" e "Dinossauro'",
revela o diretor de marketing
Eduardo Rosemback.
(DA)
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