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Crítica
Dean, Lee, Elvis, qual deles é o verdadeiro rei?
PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
James Dean, Bruce Lee, Elvis
Presley. Como estariam esses
homens hoje, sob a inclemência dos anos? Certamente com
abdômen avantajado, cabelos
escasseados, rosto trilhado por
rugas.
E suas carreiras? Difícil saber, porque não faltam exemplos de artistas que tiveram seu
apogeu no segundo tempo da
vida, como Sean Connery e
Clint Eastwood. O certo mesmo é que as passagens-relâmpago contribuem para a mitificação. A atuação genial de Dean
(1931-55) não pôde ser posta à
prova na meia dúzia de papéis
que fez. Bruce Lee, que esteve
em quase 40 filmes, como no
clássico "Operação Dragão"
(Cinemax, 12h30), morreu aos
33 anos. Elvis foi mais longe,
pondo tudo à prova, do corpo
ao mito, e continuando imortal
para além de seu fim, aos 42.
Mas nenhum desses foi testado pelo tempo como o foi Roberto Carlos, o Rei, que atuou
em poucos longas -como "Roberto Carlos a 300 km/h"
(Canal Brasil, 12h40)-, mas
que mantém ainda hoje sua coroa na cabeça, aos 65.
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