São Paulo, quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

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Crítica

Dean, Lee, Elvis, qual deles é o verdadeiro rei?

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

James Dean, Bruce Lee, Elvis Presley. Como estariam esses homens hoje, sob a inclemência dos anos? Certamente com abdômen avantajado, cabelos escasseados, rosto trilhado por rugas.
E suas carreiras? Difícil saber, porque não faltam exemplos de artistas que tiveram seu apogeu no segundo tempo da vida, como Sean Connery e Clint Eastwood. O certo mesmo é que as passagens-relâmpago contribuem para a mitificação. A atuação genial de Dean (1931-55) não pôde ser posta à prova na meia dúzia de papéis que fez. Bruce Lee, que esteve em quase 40 filmes, como no clássico "Operação Dragão" (Cinemax, 12h30), morreu aos 33 anos. Elvis foi mais longe, pondo tudo à prova, do corpo ao mito, e continuando imortal para além de seu fim, aos 42.
Mas nenhum desses foi testado pelo tempo como o foi Roberto Carlos, o Rei, que atuou em poucos longas -como "Roberto Carlos a 300 km/h" (Canal Brasil, 12h40)-, mas que mantém ainda hoje sua coroa na cabeça, aos 65.


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