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"Ainda quero muitas coisas"
CAMILA YAHN
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Gisele Bündchen fez três entradas para a Zoomp, todas bem cobertas, cheia de tecido por cima.
Nada que lembrasse suas participações para a Cia. Marítima, no
ano passado. Foi aplaudida em
cena e esboçou um sorriso.
Na coletiva de imprensa, Gisele
entrou acompanhada de Paulo
Borges, diretor da SPFW, e Renato Kherlakian, da Zoomp. "E aí,
meninos e meninas, gostosões e
gostosonas" é sua forma de falar
"oi". Pega o microfone e começa a
cantar "Bem que se Quis".
"Vocês preferem que eu cante
em vez de falar?" Sorridente, ela
disse não gostar de produtos diet,
mas parou seu discurso ao notar o
painel ao fundo, cheio de logomarcas da Brahma Light, que patrocina o evento e especificamente sua vinda a São Paulo. Cogita-se que o cachê seja de R$ 100 mil.
Sua última temporada nos desfiles internacionais foi em 99. Depois disso, Gisele começou a escolher poucas marcas para desfilar.
"Adoro desfilar, é o que mais gosto, só que chegou uma hora que
ficou demais pra mim."
"As novas meninas não me dão
medo; ao contrário, sempre tento
ajudá-las. Quando tinha 14 anos,
não tinha ninguém para me ajudar. E outra coisa: as meninas brasileiras são as mais lindas. Falam
que eu sou bonita, e sempre respondo: "Vai ao Brasil que tem um
monte assim'", brinca.
Gisele deve voltar ao país em fevereiro, para compromissos profissionais. "Vou para o Rio. Eu
amo São Paulo, mas ninguém me
convida para passar o Carnaval
aqui." Antes, ela ainda passa por
Los Angeles e Nova York.
"Não me sinto totalmente realizada. Você não pode parar de
querer as coisas. Eu dei sorte na
minha profissão, mas ainda quero
muitas coisas", diz a top.
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