São Paulo, terça-feira, 29 de março de 2011

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Dramaturgia brasileira ganha destaque na grade

Maratona teatral atinge maior equilíbrio em sua programação oficial

Novos trabalhos de Denise Stoklos, Cia. Sutil, Grupos Galpão e Clowns de Shakespeare estão entre as estreias

DE SÃO PAULO

É a primeira vez que a dramaturgia brasileira aparece como eixo curatorial do Festival de Curitiba. "Temos que traduzir o que acontece na cena, e vivemos uma efervescência na dramaturgia", diz a curadora Lúcia Camargo.
Autores de perfil investigativo, como Newton Moreno ("O Livro"), Ivam Cabral ("O Último Stand Up"), o recém premiado Jô Bilac ("Savana Glacial") e Sara Antunes, fundadora do Grupo XIX de Teatro ("Sonhos para Vestir") compõem a grade.
"Temos que entender o movimento. Acertar para não ficar fora da atenção da mídia", diz o diretor Knopfholz .
Se a mudança não é arriscada -até a ala jovem da grade já conquistou projeção-, responde bem às críticas recebidas nos anos anteriores, sobre o perfil excessivamente mercantilista do evento.
A 20ª edição surge mais equilibrada. Até espetáculos de grande público aliam arte e entretenimento.
É o caso de "Sua Incelença, Ricardo III", da Cia. Clowns de Shakespeare, sob direção de Gabriel Villela, que abre o festival misturando Hamlet com nordeste, e da pré-estreia "Trilhas Sonoras de Amor Perdidas", segunda parte da trilogia Som & Fúria da Cia. Sutil -iniciada com "A Vida é Cheia de Som e Fúria".
Engrossam o caldo do festival o Grupo Galpão, que apresenta sua primeira montagem de Tchékov, "Tio Vânia (Aos que Vierem Depois de Nós)", dirigida por Yara de Novaes e Denise Stoklos com "Preferiria Não?", versão personalíssima do conto "Batlerbly", de Herman Melville. (GABRIELA MELLÃO)


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