da Reportagem Local

Sumida das estantes desde 1986, quando seu acervo passou para a Bertrand Brasil, a tradicional editora Difel completa 50 anos em setembro e comemora a data voltando às livrarias e com estande na Bienal do Livro do Rio.
Já estão à venda dois títulos que marcam a reestréia da editora: "A Violência", de Roger Dadoun, e "O Indivíduo", de Alain Renaut, ambos com 112 páginas e a R$ 12.
As obras fazem parte da coleção Enfoques, que trará pelo menos mais quatro ensaios filosóficos modernos. No mês que vem, sai "O Imaginário", de Gilbert Durand.
Outras séries estão programadas -todas de livros de não-ficção. Haverá ainda dicionários e livros de arte, entre outros.
"Pretendemos lançar mais oito títulos este ano. Em 2000, queremos editar dois por mês", afirma Rosemary Alves, editora da Difel e também da Bertrand Brasil, ambas pertencentes à editora Record.
A Difel nasceu em 1949 como uma importadora e distribuidora de livros franceses no Brasil. Publicou o primeiro livro em 53.
Foi a responsável por apresentar ao leitor brasileiro obras de autores hoje consagrados, como Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e André Malraux. (IVAN FINOTTI)


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