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São Paulo, sexta-feira, 29 de agosto de 2003

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Gerald Thomas recusa fim de investigação

DA SUCURSAL DO RIO

O diretor de teatro Gerald Thomas, 49, recusou ontem a proposta do Juizado Especial Criminal do Rio de pagar cinco salários mínimos a uma instituição de caridade para encerrar a investigação de que teria cometido "ato obsceno" ao mostrar as nádegas para a platéia que o vaiou durante a ópera "Tristão e Isolda", no Teatro Municipal, no último dia 16.
O caso foi repassado ao Ministério Público Estadual, que vai decidir se oferecerá denúncia (acusação formal) contra o diretor.
Thomas rejeitou a proposta por considerar que não cometeu crime. Apesar de ter recusado a pena proposta, Thomas afirmou que "lamenta profundamente o que ocorreu" e que pediu desculpas publicamente pelo que fez. Em depoimento ao juiz Antônio Carlos Amado, do 2º Juizado Especial Criminal, Thomas disse que fizeram "hipocrisia" sobre o seu gesto ao torná-lo caso de polícia. Antes de seu relato à Justiça, Thomas teve que comparecer à 5ª Delegacia de Polícia do Rio para prestar esclarecimentos. O diretor afirmou que, se aceitasse a pena, poderia abrir um "precedente perigoso" para outros artistas. "Todos passariam a se sentir intimidados de fazer qualquer coisa."


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