|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
POPLOAD
A nova do Blur, o filme do Napster e "morte" ao novo rock
LÚCIO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL
A história era de que o Blur
ia lançar um single novo até
o final do ano, o primeiro sem o
insubstituível (para o Blur) guitarrista Graham Coxon. Só que
seria em vinil, numa edição limitada e sob pseudônimo.
A intenção, talvez, seria experimentar o público para as propagadas mudanças pelas quais o
Blur vai passar. Pois, então, uma
certa música começou a ir aos
ares na semana passada, nas inglesas Radio One e Xfm.
Chamava "Don't Bomb When
You're the Bomb" (Não Jogue a
Bomba Quando Você É a Bomba)
e tinha o vocal "quase com certeza" de Damon Albarn. Mas nem a
banda nem a gravadora confirmavam. Pois na última segunda
chegou o tal single às lojas inglesas, um vinilzinho de sete polegadas com o longo nome da bomba
escrito em árabe.
A música é... esquisitinha. Começa como se Carlinhos Brown
estivesse batucando em uma canção árabe devagar. Uns barulhinhos eletrônicos a transformam
em um dub calminho, quase
drum'n" bass, bem na hora em
que Damon Albarn chega com a
voz de Gorillaz e fica repetindo o
nome da música o tempo todo. E
"bomb, bomb, bomb, bomb".
Está na internet. Mas não deve
estar no próximo álbum da banda. Graham Coxon, volta aí, vai!
"Napster - The Movie"
Embalada pela nota preta arrecadada com o filme "Jackass", a
MTV está anunciando que vai levar mesmo para as telas a história
do famoso website de MP3s que
revolucionou a música, mas brigou com a lei e a lei venceu (neste
caso). Será escrito e dirigido por
Alex Winter, sabe-se. Quem vai
fazer Shawn Fanning, o moleque
que criou a engenhoca e abalou a
indústria da música mundial, vai
ser anunciado em breve.
Morte a Julian Casablancas
A estilosa revista britânica "The
Face" pede ao líder dos Strokes
que morra. E solicita o mesmo a
Jack White (White Stripes) e
Craig Nicholls (Vines). A agitada
edição de dezembro da revista fez
um especial com a famosa seção
"Barometer", que indica o que é
"up" e o que é "down" na música,
moda, comportamento e cinema.
O primeiro destaque indica que
estar morto é estar com tudo. Por
consequência, estar vivo, para alguns, é não estar com nada.
Segundo a revista, Kurt Cobain
nunca fez tanto sucesso. Lisa Left-Eye (TLC) e Aaliyah estão estremecendo as paradas. E adivinha
por qual papel estrelas como Michael Stipe estão brigando para
fazer, ultimamente? Uma ponta
na série "A Sete Palmos" ("Six
Feet Under"), como um morto.
lucio@uol.com.br
Texto Anterior: Mônica Bergamo Próximo Texto: Enquete: A melhor música de 2002 Índice
|