São Paulo, sexta-feira, 30 de junho de 2000


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Produção é marco da animação

ESPECIAL PARA A FOLHA, DE LOS ANGELES

"Dinossauro" é um marco para a história da animação. Foram seis anos de produção, trabalho de 900 profissionais. Um laboratório digital de US$ 8 milhões, o The Secret Lab, foi construído para abrigar técnicos e maquinário.
Foram consumidas por semana cerca de 30 mil horas de processamento de dados. Todos os personagens foram gerados por computador e depois inseridos em paisagens reais, filmadas digitalmente do deserto do Mojave, na Califórnia (EUA), à Austrália.
"Mixar esses componentes de forma harmônica e sem falhas foi um desafio", contou à Folha Neil Eskuri, supervisor de efeitos especiais. Outro foi a criação e animação dos dinossauros: são 12 protagonistas e mais de 30 espécies diferentes dos "bichinhos".
"Depois de criar o esqueleto, trabalhávamos a musculatura e só então criávamos a pele, poro a poro", completou Eskuri. Eric Leighton, que também assina a direção, passou horas no museu de Horner, em Montana, estudando o fóssil de um tenontossauro de cem milhões de anos -cuja anatomia é semelhante à do iguanodonte- para estudar a articulação de ossos e músculos.
Os lêmures também exigiram paciência budista: cada um deles tem cerca de um milhão de pêlos, cujos movimentos foram criados por um software especial. "Para criar um programa que reproduzisse as diferentes texturas do pêlo, molhava meu gato e analisava o resultado", disse Sean Phillips, supervisor de desenvolvimento de modelos. (ML)



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