São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 2008

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Bienal do Livro em SP receberá 130 autores

Guillermo Arriaga e Samantha Power estão entre os principais nomes

Número de lançamentos aumenta de 3.000, em 2006, para 4.000 neste ano; espera-se um público de 800 mil pessoas


EDUARDO SIMÕES
DA REPORTAGEM LOCAL

A Bienal Internacional do Livro de São Paulo chega à sua 20ª edição, entre 14 e 24 de agosto, no Anhembi, com alguns recordes. O número de lançamentos aumentou de 3.000, em 2006, para 4.000 neste ano; a área ocupada pelos estandes é maior (20 mil m2) e a captação de patrocínio totaliza R$ 3,5 milhões.
A expectativa de público é de 800 mil pessoas.
Segundo Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), que organiza a Bienal, uma das novidades é o espaço "Ler É a Minha Praia", para o público infanto-juvenil. Somente aqui são esperados 80 mil crianças e adolescentes.
Ainda segundo Boschini, a palavra-chave desta Bienal é envolvimento. O "Livro de Todos", projeto de criação coletiva feito na internet, foi acessado por 14 mil pessoas de 16 de maio a 16 de junho. "Isso demonstra que, quando há oportunidade, as pessoas participam. E que a leitura ainda é um grande barato", disse Boschini.

Programação cultural
A feira de livros também propõe uma extensa programação cultural, com 690 horas de duração, e um evento começando a cada três minutos. Neste ano, a Bienal recebe cerca de 130 autores. Há convidados de sete países, representados por 73 editoras. Em maior número estão a Espanha (com nove convidados) e a Alemanha (seis).
Os nomes mais conhecidos, no entanto, são o do escritor e roteirista mexicano Guillermo Arriaga (de "Babel"), que lança no evento "Esquadrão Guilhotina", e o da americana Samantha Power, vencedora do prêmio Pulitzer, que divulga "O Homem que Queria Salvar o Mundo", biografia do brasileiro Sérgio Vieira de Mello, comissário das Nações Unidas, assassinado em 2006, no Iraque.


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