São Paulo, segunda-feira, 30 de agosto de 2004

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FILMES

Zona de Perigo
Globo, 15h35.
  
(Striking Distance). EUA, 1993, 97 min. Direção: Rowdy Herrington. Com Bruce Willis, Sarah Jessica Parker. O tira Willis afasta-se das funções depois que o pai é morto por um "serial killer", e vai trabalhar em patrulha fluvial. É nessa despretensiosa função que ele encontra pistas que o colocam de novo em ação.

Agente Biológico
Globo, 22h05.
 
(Derailed). EUA, 2001, 89 min. Direção: Bob Misiorowski. Com Jean-Claude van Damme, Tomas Arana. Jack Kristoff se faz passar por executivo, mas na verdade é um agente de contra-espionagem.

Bossa Nova
Globo, 1h55.
   
Brasil, 1999. Direção: Bruno Barreto. Com Antônio Fagundes, Amy Irving. Americana no Brasil tem dois pretendentes, entre eles um advogado (Fagundes) e um jogador de futebol. Evocação de um Rio que provavelmente não existe mais, mas que interessa pela sinceridade com que Barreto o observa.

Cobaias
SBT, 2h40.
   
(Miss Ever's Boys). EUA, 1997, 118 min. Direção: Joseph Sargent. Com Alfre Woodard, Laurence Fishburne. A história é estarrecedora: em 1932, em Macon County, Alabama, o governo federal inicia um estudo (suposto tratamento, com placebo) sobre homens negros vítimas de sífilis, para ver se negros reagiam de forma semelhante aos brancos. A ver. Só para São Paulo.

Nas Asas da Paixão
Globo, 3h30.
 
EUA, 1992. Direção: Alan Metzger. Com Jack Wagner, Nicole Eggert. Belo piloto de aviões vive num mar de rosas com a mulher. Ou antes, vive até que ela o pilha com outra. Na verdade, é quando ela começa a puxar a meada. Feito para TV. (IA)

Apenas o cego sabe ver

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

A circunstância mais curiosa de "Perfume de Mulher" (AXN, 22h) é com certeza o fato de Al Pacino interpretar um cego que vê.
O que se diz é que ganhou o Oscar por interpretar um cego admiravelmente. Mas nada nele é de um cego, nem a expressão corporal.
E certas de suas proezas também desmentem a cegueira (na versão italiana do filme, com Vittorio Gassman, que aliás anda sumida, o cego é cego mesmo).
Não se trata também dessas opções politicamente corretas (hoje não há mais cegos, só "deficientes visuais").
Dito isso, trata-se de um filme muito agradável, com um final tipo heróico, em que é justamente essa a idéia que se coloca: só sabe ver (e nos faz ver) aquele que não enxerga.


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