São Paulo, quinta-feira, 30 de setembro de 2010

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Coleção traz clássico do economista Adam Smith

"Riqueza das Nações" fundou as bases da sociedade capitalista atual

Livro de 1776, que chega às bancas no próximo domingo, faz parte da série de livros que mudaram o mundo

DE SÃO PAULO

Domingo é dia de economia na Coleção Folha Livros que Mudaram o Mundo. Chega às bancas, no dia 3/10, "Riqueza das Nações" (edição condensada), de Adam Smith, com tradução de Norberto de Paula Lima.
"O trabalho anual de toda nação é o fundo que originalmente lhe fornece todas as necessidades e utilidades da vida que consome, consistindo sempre ou no produto imediato desse trabalho, ou naquilo que é comprado com esse produto de outras nações", escreve Smith, na introdução da obra.
Professor de lógica da Universidade de Glasgow, o escocês Adam Smith (1723-1790) publicou "Riqueza das Nações" em 1776.
Pode-se afirmar que não houve teórico da economia, desde então, que não tivesse raízes em suas ideias.
Smith estabeleceu as primeiras definições da então incipiente sociedade capitalista: a divisão do trabalho, as classes sociais, a relação entre o valor e o trabalho para uma mercadoria, considerações sobre tributação.

LIBERALISMO
"A economia política, considerada ramo da ciência do estadista ou legislador, propõe dois objetivos distintos: primeiro, proporcionar uma renda abundante ou subsistência para o povo, ou, mais propriamente, permitir-lhe proporcionar tal renda ou subsistência para si mesmo; e, segundo, suprir o estado ou a comunidade, com uma renda suficiente para os serviços públicos. Propõe-se a enriquecer o povo e o soberano", sintetiza.
Teórico do liberalismo econômico, era crítico da interferência do governo na economia. Defendia a liberdade de mercado, a "mão invisível" que faria com que comércio, indústria e consumo se autorregulassem.


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