São Paulo, segunda-feira, 30 de novembro de 2009

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Cultura Artística divulga atrações

Temporada 2010 terá estrelado violoncelista Yo-Yo Ma e violinista Itzhak Perlman, na Sala São Paulo

IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As cordas são o destaque da próxima temporada de concertos da Sociedade de Cultura Artística. Em 2010, a entidade traz de volta ao Brasil três grandes astros do arco: o violoncelista Yo-Yo Ma e os violinistas Vadim Repin e Itzhak Perlman.
Ao todo, são dez atrações, de abril a novembro, sempre na Sala São Paulo. Enquanto a renovação para atuais assinantes já começa em dezembro, a adesão para novos membros será aberta apenas em 1º de fevereiro do ano que vem. Informações adicionais podem ser conseguidas pelo telefone 0/xx/ 11/3258-3344, ou em www.culturaartistica.com.br.
Legítimo representante da escola russa do violino, o siberiano Vadim Repin, 38, abre a programação em 13 e 14 de abril, em duo com o pianista Itamar Golan, 38. Empunhando seu Stradivarius "Ruby" de 1708, ele faz dois programas variados, em que compositores como Beethoven e Brahms aparecem ao lado de autores do século 20, como Stravinski, Debussy e o estoniano Arvo Pärt.
No mês seguinte, é a vez da Filarmônica de Dresden, regida pelo veterano espanhol Rafael Frühbeck de Burgos, 76, que já esteve várias vezes por aqui. Tendo como solista outro conhecido do público paulistano, o violoncelista Johannes Moser, 30, que sola em "Don Quixote", de Richard Strauss, e no concerto de Schumann para seu instrumento.
Maio traz ainda dois artistas argentinos: o pianista Nelson Goerner, 40, faz um par de recitais em homenagem ao bicentenário de nascimento de Chopin, enquanto a violoncelista Sol Gabetta, 28, toca concertos de Haydn e do pouco conhecido Leopold Hoffmann (1738-1793) com a Orquestra de Câmara de Basileia.
Em junho chega o mais badalado violoncelo do ano: o norte-americano Yo-Yo Ma, 54, cujo repertório ainda não foi definido, e que volta a tocar por aqui em duo com a norte-americana Kathryn Stott, 50.
Já no mês seguinte é a vez da italiana Anna Caterina Antonacci, 48, cuja voz flexível alterna papéis de soprano e de meio-soprano, e que aqui apresenta não os papéis barrocos e do "bel canto" aos quais é mais associada, mas canções com acompanhamento pianístico de autores como Fauré e Respigui. O repertório vocal do século 18 será defendido pelo grupo norte-americano Musica Angelica, que traz dois solistas: o contratenor Daniel Taylor e a soprano Carolyn Sampson, em setembro.
O grande encerramento está previsto para 22 e 23 de novembro, quando o Brasil volta a receber a generosidade sonora e o virtuosismo do violinista Itzhak Perlman, 64. O nome de seu acompanhante musical e o repertório ainda não foram definidos.


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