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Cultura Artística divulga atrações
Temporada 2010 terá estrelado violoncelista Yo-Yo Ma e violinista Itzhak Perlman, na Sala São Paulo
IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As cordas são o destaque da
próxima temporada de concertos da Sociedade de Cultura Artística. Em 2010, a entidade
traz de volta ao Brasil três grandes astros do arco: o violoncelista Yo-Yo Ma e os violinistas
Vadim Repin e Itzhak Perlman.
Ao todo, são dez atrações, de
abril a novembro, sempre na
Sala São Paulo. Enquanto a renovação para atuais assinantes
já começa em dezembro, a adesão para novos membros será
aberta apenas em 1º de fevereiro do ano que vem. Informações adicionais podem ser conseguidas pelo telefone 0/xx/
11/3258-3344, ou em www.culturaartistica.com.br.
Legítimo representante da
escola russa do violino, o siberiano Vadim Repin, 38, abre a
programação em 13 e 14 de
abril, em duo com o pianista
Itamar Golan, 38. Empunhando seu Stradivarius "Ruby" de
1708, ele faz dois programas variados, em que compositores
como Beethoven e Brahms
aparecem ao lado de autores do
século 20, como Stravinski, Debussy e o estoniano Arvo Pärt.
No mês seguinte, é a vez da
Filarmônica de Dresden, regida pelo veterano espanhol Rafael Frühbeck de Burgos, 76,
que já esteve várias vezes por
aqui. Tendo como solista outro
conhecido do público paulistano, o violoncelista Johannes
Moser, 30, que sola em "Don
Quixote", de Richard Strauss, e
no concerto de Schumann para
seu instrumento.
Maio traz ainda dois artistas
argentinos: o pianista Nelson
Goerner, 40, faz um par de recitais em homenagem ao bicentenário de nascimento de
Chopin, enquanto a violoncelista Sol Gabetta, 28, toca concertos de Haydn e do pouco conhecido Leopold Hoffmann
(1738-1793) com a Orquestra
de Câmara de Basileia.
Em junho chega o mais badalado violoncelo do ano: o norte-americano Yo-Yo Ma, 54, cujo
repertório ainda não foi definido, e que volta a tocar por aqui
em duo com a norte-americana
Kathryn Stott, 50.
Já no mês seguinte é a vez da
italiana Anna Caterina Antonacci, 48, cuja voz flexível alterna papéis de soprano e de
meio-soprano, e que aqui apresenta não os papéis barrocos e
do "bel canto" aos quais é mais
associada, mas canções com
acompanhamento pianístico
de autores como Fauré e Respigui. O repertório vocal do século 18 será defendido pelo grupo
norte-americano Musica Angelica, que traz dois solistas: o
contratenor Daniel Taylor e a
soprano Carolyn Sampson, em
setembro.
O grande encerramento está
previsto para 22 e 23 de novembro, quando o Brasil volta a
receber a generosidade sonora
e o virtuosismo do violinista Itzhak Perlman, 64. O nome de
seu acompanhante musical e o
repertório ainda não foram definidos.
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