São Paulo, quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

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Crítica

"Lutador de Rua" faz bom uso de Charles Bronson

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Hoje, pouca gente deve saber quem é Walter Hill. No entanto, em seus bons dias ele foi um cineasta dos mais significativos, capaz de fazer filmes como "The Warriors" ou "48 Horas".
O último de seus filmes de que tenho lembrança é um faroeste sobre Geronimo, dos anos 90 -por sinal, muito fraco. "Lutador de Rua" (TCM, 0h15), seu filme de estréia, chama a atenção em primeiro lugar pelo bom uso que faz de Charles Bronson, exigido como personagem, na pele da vítima da Depressão que vai se tornar o lutador de rua do título.
A Depressão é o reduto favorito, e não sem motivo, do filme social americano. Essa década, de 30 a 40, está para o século 20 dos EUA mais ou menos como a Guerra de Secessão para o 19. Bronson, que normalmente é não mais do que uma máscara, aqui não deixa de utilizá-la, mas o personagem existe, vai longe, e Bronson o acompanha com desenvoltura. Terá a seu lado o empresário James Coburn: boa dupla em luta pela vida e pela dignidade.


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