São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 2011

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CRÍTICA COMÉDIA

Longa desnuda hipocrisias que se ocultam sob falsas seriedades

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O cinema dá tanto valor à solenidade que quem vai até uma sala e dá umas risadas sai um pouco culpado, como se tivesse feito algo errado.
Se o filme tem imaginação por todos os lados, caso de "Morte no Funeral" (HBO, 1h45, 16 anos), pior: devemos sair supondo que o riso é uma espécie de efeito fisiológico que certos estímulos exercem sobre o corpo e que não produz conhecimento.
Aqui, temos uma família britânica que se prepara, solene, para o funeral do patriarca. Eis que, no funeral, um segredo desconfortável se manifesta devido à presença de um anão que ninguém por lá conhece.
O diretor Frank Oz tira o máximo de desnudamento de situações hipócritas ocultas sob aparentes seriedades.


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