São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 2011

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Coleção Folha reúne elenco estelar em ópera de Donizetti

Pavarotti e Renata Scotto são destaque na gravação da obra "Lucia di Lammermoor"

DE SÃO PAULO

Mentiras, desencontros, desafios, loucura e morte: o amor proibido de dois jovens é o tema de "Lucia di Lammermoor", de Donizetti.
O volume nove da Coleção Folha Grandes Óperas chega às bancas no domingo, dia 3.
Seu autor, o italiano Gaetano Donizetti (1797-1848), foi um compositor prolífico, de mais de 70 óperas, revelando talento tanto para a tragédia quanto para as obras cômicas.
De família humilde, Donizetti obteve estrondoso sucesso internacional como o grande nome da ópera italiana entre a geração de Rossini (1792-1868) e a de Verdi (1813-1901).
Baseada no romance homônimo de sir Walter Scott (1771-1832), "Lucia di Lammermoor" recebe aqui uma gravação com elenco estelar, com três dos maiores cantores italianos do século 20.
O difícil papel-título, que inclui uma cena de loucura virtuosística, é encarnado por Renata Scotto.
Seu amante, Edgardo, é vivido por um especialista nas belas melodias e a escrita floreada do "bel canto": o tenor Luciano Pavarotti (1935-2007), dono de um timbre inconfundível e enorme facilidade para os agudos.
Pavarotti ajudou a tornar a ópera mais popular com seus concertos ao ar livre, sozinho ou ao lado dos tenores espanhóis Plácido Domingo e José Carreras.
O vilão Enrico -irmão de Lucia, contrário à união dela com Edgardo- é vivido pelo experiente barítono Piero Cappuccilli (1929-2005).
A Coleção Folha Grandes Óperas reúne 25 obras essenciais do gênero, do período barroco ao século 20, em gravações completas e remasterizadas no formato livro-CD.
Em cada livro, o leitor encontra um ensaio sobre o compositor, a história daquela criação e um comentário sobre a gravação.
A coleção também oferece libretos completos no idioma original e em português que permitem ao leitor uma total compreensão da história nos dois idiomas.
Cada gravação ou encenação de uma ópera pode conter diferenças em relação à partitura e ao libreto originais, resultando em uma obra única que se destaca no repertório operístico.
Diferenças entre a gravação do livro-CD e os libretos dos volumes não significam que a gravação foi cortada ou que não é integral.
As diferenças indicam que foram tomadas decisões artísticas que resultaram em uma gravação, uma obra artística em si, com características específicas.
Da mesma forma que variam, por exemplo, os regentes, os intérpretes, as orquestras, e os teatros ou estúdios onde foram realizadas as inúmeras gravações disponíveis de uma mesma ópera.


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